domingo, 28 de fevereiro de 2010

Lua adversa


Quero partilhar convosco este poema delicioso que se encostou ao meu caminho!
*



Lua Adversa (Cecília Meireles)


Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

Ser doula...

Amniocentese pode ter os dias contados


Nova técnica não invasiva poderá substituir a amniocentese.
A amniocentese é uma técnica realizada em grávidas a partir dos 35 anos, que consiste em retirar uma amostra do líquido amniótico para detectar malformações genéticas como a síndrome de Down ou outras alterações cromossómicas. Sendo um método invasivo acarreta riscos variados para o bebé, chegando a provocar aborto em 1% dos casos.
Uma análise ao sangue da mãe, que contém pequenos fragmentos de ADN do bebé, rápida, segura e não invasiva, pode vir a ser no futuro a alternativa à amniocentese para detectar malformações no feto.
O Departamento de Saúde do Reino Unido investiu quase 2,4 milhões de euros para investigar a nova tecnologia, que os investigadores acreditam poder estar disponível nos serviços de saúde, dentro de três ou cinco anos.
O Reino Unido não é o único país a investir na investigação desta nova técnica. Também os Estados Unidos, a França, a China e a Espanha estão a fazer ensaios já bastante avançados.
Como é uma técnica não invasiva pode ser feita logo nas primeiras seis a oito semanas de gestação, oferecendo aos pais mais tempo para decidirem se avançam ou não com a gravidez.

Está a tentar engravidar?Colabore neste estudo.


Identificar os factores que influenciam as diferentes tomadas de decisão dos casais relativas à fertilidade é o objectivo de uma grande investigação internacional promovida pelo Grupo de Estudos de Fertilidade de Cardiff, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, a quem se juntou a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCE-UC).
O estudo conta actualmente com a colaboração de mais de 6500 participantes oriundos de diversos países a nível mundial (incluindo países como a Índia, a Austrália, o Brasil, os EUA e outros países europeus). E pode contar também com a participação de Portugal.
A base da investigação é um questionário dirigido a pessoas que estão actualmente a tentar engravidar há mais de seis meses (homens e mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, casados ou a viver com um/a companheiro/a).
Para colaborar basta preencher o questionário on-line acedendo ao link: http://www.cardiff.ac.uk/psych/home2/fertilitystudies/fdms/portuguese_eu.html
Texto: Pais e filhos

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Duvidas das leitoras


Hoje um dos meus emails recebidos era de uma leitora do blog que estava com uma dúvida em relação ao parto na água. Esta leitora, juntamente com mais algumas amigas questionavam o seguinte:
Porque razão é que nos vídeos de partos na água, se via muito menos sangue do que nos partos normais que estamos habituadas a ver?
Resposta: Em primeiro lugar, no parto na água, a transição do bebé de dentro para fora da mãe é muito mais suave, dado que a água serve como lubrificante e relaxante muscular. As lacerações no períneo ocorrem com muito menos frequência.
A água aquecida não deixa a grávida perder tanto calor corporal e a posição vertical em que geralmente ocorre o parto na água ajuda no retorno venoso e no bombeamento de sangue.A própria pressão da água faz com que o sangue estanque mais rápido e facilmente, consequentemente a mãe não sangra tanto como num parto normal.
Alem de que a água proporciona uma espécie de suave massagem e estado de flutuação na mãe, que ajuda no relaxamento muscular e isto faz com que a circulação sanguínea fique mais activa e quando isto acontece o nosso metabolismo oferece nos uma maior produção de endorfina (substância anestesica produzida pelo nosso organismo) que oferece á mãe um parto menos doloroso.
Será que ficaram esclarecidas?=)
Um beijinho e partos suaves!

Bens para a Madeira!


A partir do dia 23/ Fevereiro, os CTT lançam uma campanha nacional de recolha de bens essenciais para envio para a Madeira, no âmbito do seu Programa de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social, com aceitação em todas as 900 Estações de Correio do País.
Basta a qualquer pessoa dirigir-se a uma Estação de Correios, pedir a caixa solidária grátis, encher-la com os bens e marcar como destinatário a palavra MADEIRA.
Não é preciso selo nem mais morada e o envio é grátis. Os CTT tratam de entregar os bens.
A Instituição destinatária será a Caritas da Madeira que, já informou que estavam a precisar principalmente dos seguintes produtos/bens:
· - Lençóis
· - Cobertores
· - Mantas
· - Almofadas
· - Roupa interior (H/ S e criança)
· - Roupa em geral
· - Produtos de higiene
· - Fraldas
· - Leite em pó
· - Comida para bebé

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Tendência para obesidade na primeira infância

Mais uma razão que só reforça a minha escolha.
O meu filho de 22 meses nunca provou açúcar,chocolates ou qualquer um deste tipo de alimentos!E não pensem já, coitadinha da criança!! A "criança", não faz ideia que eles existem, ou qual o seu sabor, por isso, não lhe fazem falta!A "criança", adora fruta, e os seus "doces" são fruta seca, bolachas caseiras com frutose, "chocolates" feitos de alfarroba e cacau, papas de cereais adoçadas com figos e ameixas secas, etc, etc, etc..
E garanto-vos que a "criança" é muito feliz e saudável!=)
Já formou o seu próprio gosto e vê-se claramente a preferência por fruta e vegetais.
Ninguém o obriga a comer os brócolos ou os pimentos do prato, é ele que pede mais!
Aqui fica o artigo:

Tendência para obesidade na primeira infância
Cientistas afirmam ser extremamente difícil modificar as preferências alimentares após o surgimento do excesso de peso.
Um estudo publicado na revista Clinical Pediatrics alerta para o facto de a tendência para a obesidade poder começar antes dos dois anos de idade, muitas vezes, logo aos três meses, quando a criança começa a aprender o que comer e em que quantidade.
Uma análise realizada junto de 111 crianças verificou que mais de metade já tinham excesso de peso antes de completarem dois anos de idade. E, antes dos cinco anos, 90 por cento já demonstravam sinais de obesidade.
Apesar de desconhecerem todas as razões que conduzem ao excesso de peso na infância, os cientistas alertam para alguns factores que contribuem para este facto, tais como uma dieta inadequada, a introdução de certos alimentos muito cedo e a falta de exercício.
Os cientistas também alertam para o facto de as preferências alimentares já poderem estar definidas antes dos dois anos de idade, razão pela qual pode ser difícil modificar os hábitos das crianças mais tarde.

Em comunicado enviado à imprensa, publicado no sítio Eurekalert, o líder da investigação, John Harrington, da Eastern Virginia Medical School, nos EUA, lança um aviso aos especialistas para que estejam alerta antes do aparecimento das complicações. «Fazer com que os pais e as crianças alterem hábitos já enraizados é um desafio monumental, repleto de decepções. O estudo indica que pode ser necessário abordar o ganho de peso inapropriado no início da infância para que haja uma redução significativa na tendência actual para a obesidade.»
Texto:Pais e filhos

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Pai Zé fala do parto em casa!=)

Mais uma vez quero partilhar convosco o texto de um amigo chamado Zé Carlos!
Aqui ele fala da sua experiência de parto em casa.Um excelente texto com muita sabedoria e amor!

Assim partilho...

Esta é uma fase muito delicada, a de lidar com as emoções e preocupações dos seres queridos que nos rodeiam e fazem parte da nossa Família. É uma jornada de cada casal.
Para nós o importante foi estabelecer a harmonia. Não procurámos cegamente a aceitação de ninguém, e também não deixámos que ninguém alterasse a nossa segurança. Pensámos que é uma decisão que tem que ser feita pelo casal, sem influência de ninguém a não ser nossas próprias pesquisas e nossos questionamentos. E só depois decidimos informar os familiares, não da decisão, mas de como iria ser.
Tal como nós precisamos do nosso tempo para decidir e aceitar, eles também precisam do seu. E até podem levar suas dúvidas até ao fim, e com isso temos que saber ser fortes e saber defender esse momento sagrado.
Na fase de gravidez até ao parto, não procurámos abrir mentalidades de ninguém, deixámos isso para depois, e concentrá-mo-nos em fortificar a nossa mentalidade.

Há todo um trabalho interior que a Mãe e o Pai podem fazer, em conjunto e em separado, para prepararem seus corpos e mentes para receberem os Instintos da Mãe e do Pai. A futura mamã, através do seu Instinto de Mulher, faz o trabalho interior para receber o seu Instinto de Mãe que a guiará em todo esse miraculoso processo. Como um abrir de portas que será inevitável (e até físico), e quanto mais trabalho interior fizer, mais suavemente se abrirão essas portas. E é esse o objecto primordial do trabalho interior da Mãe: Abrir as suas Portas!
Já o trabalho interior do Pai, através do seu Instinto de Homem, irá preparar sua mente e seu corpo para receber o Instinto do Pai, para saber como ser Pai e saber qual o seu verdadeiro lugar no Parto, para saber apoiar incondicionalmente a sua parceira e sem interferir com as suas hiper-sensíveis e poderosas emoções.
Esqueçam a ideia de que o Pai não faz mais nada do que segurar a mão de sua companheira e tranquilizar-la. O Pai é forte, é resistente e pode ajudar imenso se tiver a segurança necessária e a disponibilidade para isso.

Ora todo o trabalho de parto, é uma canalização poderosa deste Instinto da Criação, daí a importância fundamental da harmonia de todos os que participam no parto. E quem participa no parto? Todos os que a partir do momento que saibam que começou, e suas mentes não vos deixarão mais até ao final, e todos os que estiveram presentes na casa.
Por isso, nós procurámos mais harmonia do que aceitação, pois apesar de saber que iria ter um imenso prazer em serem meus pais e meus sogros os guardiões do nosso parto, foram dois amigos nossos, por quem temos enorme amor e confiança.
Pois, nós escolhemos estruturar o parto de maneira a proteger a Diana das actividades inevitáveis quando se tem num parto em casa. Para a Mãe, o encontrar desse Instinto é um processo longo e delicado que requer toda a sua concentração e onde todos os outros estímulos deveriam ser afastados de distracções. Por isso preparámos o nosso quarto à nossa maneira, com várias opções disponíveis (a cama, o colchão no chão, a banheira) e mantive-mos o trabalho dentro daquela divisão, pois também não tínhamos mais hipóteses viáveis. E connosco, desde o primeiro momento, estiveram o Tó e o António, que eram os nossos guardiões, Eles atendiam os telefones e abriam a porta, e mandavam e recebiam toda a informação que pudesse surgir, por forma a eu poder estar sempre presente com a Diana. Eles nos protegeram de perguntas, de previsões, de tudo, deixando-nos tranquilos a nós e aos que se preocupavam.
E connosco esteve a nossa querida Ana Ramos, que foi um anjo na terra. Que apesar da nossa confiança, ela conseguia transmitir-nos uma doce calma nos momentos mais difíceis.

O questionamento que os outros nos fazem são os primeiros testes, ao nosso sangue frio e capacidade de lidar com esta situação tão especial e particular.

Isto tudo para dizer que há muito trabalho para fazer, e não vale a pena perder tempo em tentar mudar ninguém. Sigam esses Instintos e a vossa família irá seguir-vos.

Bons Caminhos!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Workshop!


É já esta quarta-feira!
Mamãs da Covilhã e arredores não percam, ainda temos vagas!=)

Quarta-feira, dia 24 de Fevereiro, pelas 14:00 horas, a Loja Ponto Já da Covilhã irá receber uma palestra bastante original.
"O Dom de uma Maternidade Natural" é a proposta de Sofia Costa para este encontro de pré-mamãs ou outros interessados, onde serão partilhadas experiências entre as futuras mães, saber o que fazer durante a gravidez, como fazer e porquê, além de esclarecer qual a forma mais natural de lidar com este período de gestação.
Mais informação em: http://maternidadenatural.blogspot.com.

Loja Ponto Já | Rua António Augusto de Aguiar [Edifício Mercado Municipal]
Tlf: 275089303 / E-mail: pontojacovilha@hotmail.com

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Parto e prazer


Prepare-se para quebrar o paradigma de que parir é sofrer. Pela primeira vez numa revista feminina brasileira, a relação entre maternidade e sexualidade – sem tabus

Kalu Brum tem 29 anos e é mãe de Miguel, nascido há dois de forma natural. Ninguém melhor do que ela para descrever o parto: “Lembro da sensação quente, do escorregar daquele pequeno corpo pelas minhas entranhas. Eu estava ali, nua, fêmea, selvagem, desfrutando do prazer mais intenso que já vivi. Um longo orgasmo selou sua passagem para esta vida, quebrando com o paradigma de que nascer é sofrer”.
Gozar no parto, como assim? Qualquer menina com mais de 15 anos sabe a resposta sobre “a pior dor que existe”: “A do parto, claro!”. Mas, para as mulheres que passaram por uma experiência de parto natural, há uma opinião unânime: é possível sentir as contrações com prazer. Isso porque a mulher, assim como cada fêmea do reino animal, possui um sistema reprodutivo perfeitamente organizado para a manutenção da espécie, garantindo que gestar e parir sejam experiências seguras – e até prazerosas. Num parto normal, livre de intervenções médicas, o organismo se encarrega de produzir os próprios analgésicos. Tudo bem, isso você já sabe, já viu no Discovery Home and Health, já leu no blog de uma amiga natureba. Provavelmente, porém, você desconhece mulheres que relatam verdadeiros orgasmos durante o parto. “É lógico que a mulher pode ter uma experiência prazerosa e estimulante ao parir. Nem todo parto resulta num orgasmo, mas se tudo ocorrer de forma equilibrada, e a mulher não fizer uso de analgesia, é perfeitamente possível que ela tenha um momento de grande prazer, principalmente na hora da expulsão do bebê”, afirma Carlos Czeresnia, ginecologista obstetra que acompanha partos há 35 anos e que, entre outras coisas, foi chefe do setor de ginecologia do Pronto Socorro do Hospital das Clínicas/FMUSP e é especialista em reprodução humana. “Os movimentos de distensão e contração do períneo no momento em que o bebê vai sair são muito semelhantes à sensação do orgasmo. E o cérebro interpreta esses estímulos neurais com respostas de prazer. O parto e o orgasmo percorrem o mesmo caminho neurológico”, completa.

Jato de prazer
O assunto, tratado como tabu por muito tempo, tem vindo à tona em conversas de recém-mães. E também por causa de um documentário que rodou os festivais de cinema do mundo, o Orgasmic Birth (veja box). “O parto é um ato fisiológico e não cirúrgico. Durante o trabalho de parto, o principal hormônio produzido, responsável pelas contrações do útero, é a ocitocina, liberada em situa­ções de prazer. Esse hormônio é produzido em jato, por exemplo, durante o orgasmo feminino e também na amamentação”, esclarece. Adaílton Salvatore, ginecologista obstetra, especialista em homeopatia e acupuntura. Com mais de 1.600 partos no currículo – 65% deles normais – e passagens por maternidades na França, na Alemanha e na Inglaterra, o médico explica que, durante o trabalho de parto, muitas glândulas funcionam ao mesmo tempo e são muitos os hormônios atuantes. Entre eles, estão os opioides endógenos, cuja molécula, semelhante à do ópio, provoca um estado de euforia, alegria, leveza. “Nesse contexto, o parto pode ser visto como um rito de passagem.”

Respira e goza
Para sentir prazer no parto, a mulher não pode ter medo. A sensação de perigo alerta o cérebro, que acaba por produzir mais adrenalina – inibidora da ocitocina –, deixando corpo e mente sob estresse. Mas medidas simples podem ser tomadas para que tudo aconteça de forma equilibrada, permitindo que o sistema límbico, parte mais primitiva do cérebro, produza as substâncias necessárias a essa orquestração hormonal. “Um parto próximo do ideal é aquele em que a mulher pode esquecer a razão, se desligar do funcionamento racional do cérebro, representado pelo neocórtex”, explica a psicanalista Vera Iaconelli, do Instituto Sedes Sapientiae. “A mulher tem direito a relaxar, a não ser interrompida, a ficar em contato com o seu corpo. O trabalho de parto implica um funcionamento muito primitivo, que ocorre em situações excepcionais, como durante o sexo”, compara.
Geralmente expostas a ambientes com luz forte, barulhos, gente entrando e saindo, as parturientes não conseguem relaxar: “Não dá para ter prazer no parto com medo, assim como não dá para ter prazer no sexo se estiver amedrontada. Para ter prazer sexual você precisa de intimidade. Só assim é possível desligar o neocórtex. Sob pressão, ninguém tem prazer”, ressalta Ana Cristina Duarte, doula (profissional que garante o bem-estar da mulher durante o parto) e parteira formada no ano passado na primeira turma do curso superior de obstetrícia da USP, rea­berto em 2005 após 33 anos de extinção.
Sheila Ribeiro, quando pariu sua segunda filha, estava no lugar mais íntimo do mundo, sua casa. Ela já tinha sentido um orgasmo durante a expulsão da primogênita, Thalita. Mas a dilatação ocorreu de maneira tão rápida e indolor no segundo parto que Naiara nasceu de repente, desassistida por médicos e enfermeiras. “De cócoras, tive o maior orgasmo da minha vida, com aquela sensação que partiu da vagina e percorreu meu corpo inteiro, da ponta do dedão ao último fio de cabelo”, confessa. A advogada, hoje com 49 anos, atribui a “maravilhosa experiência” ao seu estilo de vida saudável, à prática de exercícios, ao tratamento homeopático. Sua teoria encontra respaldo na maneira como pensa – e trata as pacientes – o doutor Adaílton. Para ele, o primitivo está completamente esquecido hoje, afinal, vivemos na era da razão. “Pensamos: ‘Para que caminhar, se posso ficar em casa e produzir algo?’. A atividade física perdeu para a intelectual. Nesse clima competitivo, a mulher vive sob adrenalina, fabricando mais testosterona”, afirma o médico, que argumenta que o sistema imunológico de muitas mulheres está desvitalizado. Atribui isso ao estilo de vida da maioria da população, que come alimentos refinados, pobres em oligoelementos (microminerais fundamentais para a formação de enzimas vitais). “Tudo isso altera nossa fisiologia. O trabalho de parto é uma maratona, o organismo precisa estar bem. Ouça os gritos de uma mulher durante o parto: são guturais. Urros instintivos que emergem da parte mais primitiva de seu cérebro.”

Armadilha
Debra Pascali-Bonaro, doula há 26 anos, mãe de três filhos de parto natural, conhece essa história: “O parto possibilita uma nova perspectiva de si mesma. As mulheres que têm um parto prazeroso sentem-se confiantes, conscientes de seus poderes. Temos que questionar o sistema que medicalizou o parto, pois muitas mulheres perdem a oportunidade, profundamente transformadora, que pode ser dar à luz”, diz a americana, autora do documentário Orgasmic Birth.
Assim como Debra, as 15 mulheres ouvidas para esta reportagem concordam que, muitas vezes, os esquemas dos médicos acabam impedindo que a mulher experimente esse prazer. Ao mesmo tempo, elas constatam que isso também pode virar uma armadilha. Além de “ter que” ser linda, superprofissional, boa mãe, ter parto normal, só faltava a mulher “ter que” sentir prazer ao parir: “A ideia é resgatar a naturalidade do parto e, assim, também a sexualidade inerente a ele. Mas idealizá-lo pode gerar frustração”, destaca Vera, seguida por Ana Cris, a doula: “É perigoso colocar o orgasmo como um objetivo”. Entenda-se: para permitir que o menor diâmetro da cabeça se molde para atravessar a pelve materna, o bebê costuma se virar em algum momento. “Ao passar pelo canal de parto (vagina), ele apoia a parte de trás da cabeça, o cocuruto, bem onde está o clitóris, para fazer um movimento rotativo e poder sair. Esse apoio se dá em uma região repleta de receptores de prazer. Além disso, a cabeça do bebê funciona como um rolo compressor, relaxando e tonificando os músculos da pelve”, explica o doutor Adaílton.
Professora da técnica corporal Alexander, Ana Thomaz, 42 anos, gargalhava durante as contrações: “Eu não acreditava que estava tendo um parto orgásmico! Já tinha ouvido falar nisso, mas não nutri nenhuma expectativa nesse sentido”, conta. Talvez tenha sido justamente essa falta de expectativa que a tenha levado a um parto prazeroso. “A gestante precisa buscar informações além dos consultórios. Muitos médicos desestimulam o desejo de um parto normal, então é melhor encontrar um profissional que abra o maior leque de possibilidades”, aconselha a psicanalista Vera.
Tão imprevisível quanto o prazer ao amamentar, capítulo seguinte ao parto, quando muitas mulheres se assustam ou se envergonham da sensação prazerosa que têm ao dar de mamar. “Por que a natureza colocou receptores de prazer no mamilo? A mama é para o filhote e a mulher deve, sim, sentir prazer. Todos esses hormônios que ela produz, a endorfina, a ocitocina, vão para o leite do bebê”, afirma Ana Cris, antes de concluir: “Mas a amamentação é politicamente correta, cena plácida, que recebe campanhas de incentivo. Mas prazer no parto? Como assim, é louca?”.

SEGREDO BEM GUARDADO

Após trabalhar por mais de duas décadas assistindo partos, a doula e educadora perinatal Debra Pascali-Bonaro percebeu que a mídia norte-americana tratava o nascimento como uma questão de emergência médica. “Por que ninguém falava sobre a natureza sensual do parto, do êxtase que ele pode proporcionar?” Começou, então, a falar do assunto para pequenos grupos de gestantes. Mas não estava satisfeita, queria contar para um grande número de pessoas. E foi dormindo que Debra teve o insight. “Tive um sonho com o filme e, quando acordei, tinha encontrado a fórmula!” Ao registrar o aspecto sexual do nascimento através da história de 11 casais que optaram pelo parto normal, o filme, intitulado Orgasmic Birth, causou comoção no circuito mundial de festivais quando foi lançado, em 2007. Foi exibido, inclusive, durante o Festival do Rio 2008. “Já rodou em 31 países. Não tinha ideia de que este seria um assunto de tanto interesse no mundo todo”, diz Debra. “Acho fundamental que os casais grávidos ouçam histórias de quem teve um parto prazeroso. Ao assistir ao filme, uma nova perspectiva se abre a quem espera uma criança. Brinco que o documentário revela um segredo bem guardado. Afinal, se a mulher não conhece suas opções, então ela não tem nenhuma.” Vai lá: www.orgasmicbirth.com

“SENTIA QUE TINHA VIRADO BICHO”
POR DANIELA BUONO*

“Passei dias trabalhando na edição de um vídeo que quase me enlouqueceu. No dia da entrega, fui ao banheiro e, de repente, chuáááá: ‘Caraca, a bolsa estourou!’. Fiquei aflita e chamei o editor. ‘Fala sério, Dani! Não tenho a menor ideia do que fazer numa hora dessas.’ Nem eu tinha. Fiquei lá mais um pouco, sentada, retomando as lições aprendidas nos últimos meses. Estava com 36 semanas e três dias, o que significava que minha bebê ainda estava prematura. O que seria do meu sonho de ter um parto natural? ‘80% a 90% de chance de ser um parto normal’, disse o médico. ‘Mas precisamos que você entre em TP (trabalho de parto) nas próximas 24horas’, completou. Flávio me pegou e fomos para a maternidade. Tomei um banho e me sentia tão feliz... Parecia que estava me preparando para casar. Tinha certeza de que daria tudo certo!
A doula me aconselhou a relaxar porque a adrenalina podia atrapalhar a ação da ocitocina, o hormônio que eu precisava produzir para começar o TP. As contrações já estavam fortes, mas suportáveis. Senti um imenso prazer por perceber que a hora estava chegando. Sentia dor, mas também prazer e muita emoção. A cada contração, uma força maior me atravessava. E essa força ia, pouco a pouco, me conectando a todas as minhas ancestrais, como se elas estivessem me contando um segredo. Procurava toda hora os olhos do Flávio, como se precisasse passar um pouco daquela energia pra ele.
Aí a dor aumentou muito e eu já não achava posição. Os gemidos aumentaram, eu estava começando a temer aquela dor. Parecia mais forte do que eu. Fui para o chuveiro e algo sobrenatural aconteceu: sentia que tinha virado bicho. Não havia mais razão, eu era puro instinto! Estava concentradíssima em me deixar abrir para o neném passar. Finalmente, dilatação total. Numa determinada contração, senti o tal anel de fogo, a bebê passando pela vagina. Fiz o dobro de força. Dei um grito e senti um enorme alívio: passou cabeça e corpo de uma vez. ‘Nasceu, Dâ! Nasceu a Maria Clara, meu amor!’, disse o Flávio, superemocionado. Na hora em que ela saiu, ele começou a gemer de êxtase...”

* Daniela Buono, 35 anos, é jornalista, roteirista e diretora de vídeo.
Além de Maria Clara, de 4 anos, é mãe de Bebel, de 1.

In Revista Tpm, Brasil
14.05.2009 | Texto por Fernanda Danelon Ilustração Milena Galli e Rafaela Ranzani

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Memórias guardadas

Para além de mãe,mulher e de fazer o que mais gosto, ser doula, tambem tenho o prazer de trabalhar em outra coisa que me dá muito gosto ocasionalmente!!Como posso não me sentir realizada??=)
Faço fotografias de grávidas, bebés e também das suas festas de aniversário!
Mais informações: doulasofia@gmail.com

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O pai e o parto


Hoje no meu fórum preferido de permacultura falava-se sobre "nascer em casa",em resposta a uma pré-mama indecisa sobre parir ou não em casa, eis que um pai, que já passou por essa experiência lhe responde á questão, sim, um pai, porque os pais também fazem parte do parto, são um apoio fundamental a todo o processo e também para eles é uma etapa maravilhosa da sua vida!O nascimento de uma filho amado e 9 meses desejado! Muitas vezes sinto que são os pais os mais inseguros e receosos durante a gravidez, sinto que também tenho que ser doula para eles, de os apoiar e guiar no seu caminho, também eles passam por muitas mudanças e emoções que precisam de ser abraçadas com confiança. E por isso deixo-vos aqui, a vocês pais, a resposta de um pai em relação ao parto em casa(Obrigado Zé Carlos!):

Olá amigos e amigas :)
Antes de mais, muitos parabéns Moabi e muita saúde e paz para ti e dentro de ti!
Estou feliz por ter criado este grupo, pois já pus em contacto uma futura mãe e uma doula!
Moabi, querida, a minha mulher tem 1,50 (porque ela não gosta de dizer 1,49) :)
e o Samuel nasceu com 3,4Kg :)
Mais tranquila ? :)
Tal como nós tivemos, tu também vais ter muitos assaltos na tua cabeça, e muitas razões (desculpas) vais encontrar para não teres a tua criança em casa.
Mas isso é um processo que vai acontecendo e o questionamento é o fortalecer dessas decisões que tem que amadurecer em nós.
Nós sentiamo-nos capazes de ter o Samuel sozinhos, mas graças a Deus que a Ana Ramos, qual anjo na terra, estava em nossa companhia e nos prestou o seu sagrado serviço.
Quando um parto leva 24h ou 4 dias, convém ter tecnologia presente para saber os batimentos do bebé e convém ter alguém experiente que te dá segurança, que é o que mais é preciso para nascer.
Enquanto os batimentos do bebé estão bem, os únicos limites serão o teu cansaço. A Diana levou 24h para trazer o Samuel, mas outra mãe a seguir levou 4 dias, já de águas rebentadas...
Tudo isso é natural e a Sofia pode confirma-lo :)
Nos podemos falar por experiência, isto porque a Luz(2 anos e meio) nasceu no Hospital, no processo que hoje chamam de "normal" que nada tem de normal nem de humano.... apenas de pura violência e submissão do processo. E o Samuel(9 meses) nasceu em casa, no nosso ambiente, nosso cheiro, nas nossas cores, no nosso quarto. Não conhece médicos (só o homeopata) e é um rapaz lindo e saudável :)
Há muitos conselhos que podemos dar-te e daremos se os quiseres.
Mas o principal e que eu considero mais importante é o seguinte:
Aconteça o que acontecer, seja como for, seja onde for, não te esqueças que este processo é TEU, é o processo mais intimo e pessoal que alguma vez podes ter na Vida, e é suposto ser assim, pois cada nascimento é único, e não há médico nenhum à face da Terra, principalmente homem, que poderá dizer a uma mulher como dar à luz, quando e como fazer força... etc...
É extremamente importante que sejas tu a sentir e a controlar todo o processo do inicio ao fim. e acredita que isso te vai ajudar no nascer, e te vai dar uma maminha forte e saudável e não te vai deixar com a famosa depressão pós-parto. Porque teria o mais maravilhoso processo da Natureza ter que deixar a mulher fortemente deprimida? Não tem. Isso acontece pela imposição que praticam na mulher durante todo o processo. Desde a posição, ao ambiente inserido, à estranheza das pessoas à volta, às ordens de fazer isto aquilo e o outro, o afastamento do pai depois do nascer, o retirar a criança da mãe e lava-la de imediato e cortar o cordão enquanto ainda pulsa, roubando assim uma enorme fonte de ferro necessária ao bebé...
Bem, poderia dar-te mil razoes para não ires para um hospital. mas isso tem que ser o teu processo, e mesmo que decidas ter em casa, a opção do hospital nunca pode ser posta de parte pois podes precisar de ir para la e é preciso também estar pronta para isso.
Por isso o meu conselho é: Seja onde for, que seja o TEU parto e do teu companheiro.
Se tiveres que ir para um Hospital comum, tens Leis sobre as que podes reinvidicar os teus direitos ao teu processo. mas tens que levar a carta escrita e ter sorte com o médico que apanhares.
Como em tudo na vida, temos que fazer o que podemos, o melhor que podemos.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Filhos especiais


Já me deparei várias vezes com mães que me perguntam o que eu faria se soubesse que ia ter um filho deficiente...Se era capaz de não realizar exames de despiste na gravidez e amar o que vier do meu ventre...
É sempre uma questão complicada...a escolha de puder mexer no destino...deixar,não deixar..os dois lados pesam,os dois lados fazem doer..
A escolha deve caber aos pais e a mais ninguem, a nós, meros espectadores na vida do casal, apenas devemos apoiar e ajudar a tornar o caminho mais harmonioso e luminoso.
Um belissimo texto Emily Perl Kingsley fala da experiência de criar um filho deficiente de uma maneira simples e maravilhosa. Tão esclarecedoras,as palavras dela, penso que são capazes de trazer muita luz a estes caminhos que por vezes se mostram escuros e dificeis.
Espero que gostem:
WELCOME TO HOLLAND
I am often asked to describe the experience of raising a child with a disability - to try to help people who have not shared that unique experience to understand it, to imagine how it would feel. It's like this......
When you're going to have a baby, it's like planning a fabulous vacation trip - to Italy. You buy a bunch of guide books and make your wonderful plans. The Coliseum. The Michelangelo David. The gondolas in Venice. You may learn some handy phrases in Italian. It's all very exciting.
After months of eager anticipation, the day finally arrives. You pack your bags and off you go. Several hours later, the plane lands. The stewardess comes in and says, "Welcome to Holland."
"Holland?!?" you say. "What do you mean Holland?? I signed up for Italy! I'm supposed to be in Italy. All my life I've dreamed of going to Italy."
But there's been a change in the flight plan. They've landed in Holland and there you must stay.
The important thing is that they haven't taken you to a horrible, disgusting, filthy place, full of pestilence, famine and disease. It's just a different place.
So you must go out and buy new guide books. And you must learn a whole new language. And you will meet a whole new group of people you would never have met.
It's just a different place. It's slower-paced than Italy, less flashy than Italy. But after you've been there for a while and you catch your breath, you look around.... and you begin to notice that Holland has windmills....and Holland has tulips. Holland even has Rembrandts.
But everyone you know is busy coming and going from Italy... and they're all bragging about what a wonderful time they had there. And for the rest of your life, you will say "Yes, that's where I was supposed to go. That's what I had planned."
And the pain of that will never, ever, ever, ever go away... because the loss of that dream is a very very significant loss.
But... if you spend your life mourning the fact that you didn't get to Italy, you may never be free to enjoy the very special, the very lovely things ... about Holland.
c1987 by Emily Perl Kingsley

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Workshop "Encontro de grávidas"


É com muito prazer que anuncio o primeiro workshop "Encontro de grávidas" que vou dar através da CM da Covilhã já este mês!
A entrada é gratuita e é destinado a todas as futuras mamãs e também para quem está ainda a pensar em ser uma futura mamã!=)
Inscrições: doulasofia@gmail.com ou para:
Tlf. 275 089 303
e-mail: pontojacovilha@hotmail.com
E aqui fica:

O dom de uma maternidade natural,
partilhar experiências entre futuras mães, saber o que fazer durante a gravidez, como fazer e porquê, além de esclarecer qual a forma mais natural de lidar com este período de gestação são algumas das propostas de Sofia Costa para este encontro de pré-mamãs.
Dia 24 de Fevereiro, ás 14h,
no "ponto Já" da Covilhã(Centro de apoio á juventude da camâra municipal da Covilhã)
Rua António de Augusto de Aguiar
Edifício do Mercado Municipal.

Devolver o protagonismo à mulher não é só para o parto


Não é propriamente um tema ligado à actividade da doula, nem sequer à humanização do parto, no entanto é algo que nos toca a todas e muito.

Trabalhamos para devolver o protagonismo da mulher nessa fase incrível da sua vida que é a gravidez e o parto.
Lutamos para combater a maneira como a mulher passa a ser tratada quando descobre que carrega no seu ventre a semente de uma nova vida - como alguém que de repente deixa de conseguir pensar por si mesma e tomar as melhores decisões para si e o seu bébé; como diziam, e muito bem, os Monty Python no seu maravilhoso sketch sobre o parto: "You're not qualified!"
Fazemos o nosso trabalho com as mulheres, com os casais, para que eles possam reclamar para si esse protagonismo, essa importância, porque quem deve estar no centro deve ser a mulher e a sua criança. e não o médico.

Trabalhamos e lutamos pela mulher, mas também, sempre, pelo bébé. Esse trabalho não pode acabar depois do parto. É preciso continuar a lutar para defender a amamentação, para defender as opções de sono do casal no que respeita ao seu filho, para defender a sua opção de (não) vacinar, de (não) dar medicamentos ...
Trabalhamos e lutamos para que aquela mãe, aquele casal, continue a confiar em si, nos seus instinctos e nas suas capacidades maternas/paternas.

Devolver o protagonismo à mulher não é importante só na gravidez e parto, mas também na maternidade, e por isso acreditamos que uma mulher que reclama para si a tomada de decisões durante a gravidez e parto vai continuar a fazê-lo durante o resto da sua vida.

Por tudo isto, deixo-vos aqui uma leitura que, espero, vos faça pensar um pouco.

Texto: Doulas de portugal

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Puzzles de espuma com químicos perigosos


Os puzzles de espuma, usados como tapete e brinquedos para os bebés, podem conter químicos perigosos para a saúde.

A Deco Proteste testou oito destes artigos à venda em Portugal e encontrou solventes irritantes em todos e formamida, uma substância proibida pela nova directiva europeia, em sete.
A formamida é utilizada para reduzir maus odores e, além de ser irritante, está classificada como “tóxica para a reprodução”. Durante a gravidez, por exemplo, pode atrasar o desenvolvimento do feto e causar aborto. Inalada em grandes quantidades, pode exigir cuidados médicos, explica a Deco.
Além da formamida, foram também encontrados amoníaco e outros solventes agressivos para a pele, olhos e mucosas das vias respiratórias. Substâncias que não deveriam ser usadas em artigos para bebés.
No entanto, a Deco testou novamente os puzzles duas semanas após a abertura da embalagem e verificou que a quantidade de químicos reduziu de forma significativa. Assim, a associação de defesa do consumidor aconselha os pais a arejarem estes produtos durante alguns dias, antes de oferecê-los às crianças.
A DECO já enviou os resultados para a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Comissão de Segurança de Bens e Serviços e Direcção-Geral do Consumidor. Pediu a remoção imediata dos produtos com formamida, que será proibida em brinquedos e outros produtos de puericultura a partir de 2011, quando entrar em vigor a nova directiva

Anestesia no parto pode prejudicar amamentação


As mulheres que foram submetidas a uma anestesia epidural durante o parto têm maior tendência para ter problemas com a amamentação e para abandoná-la mais cedo.

A conclusão é de um estudo levado a cabo por investigadores australianos, divulgado recentemente no International Breastfeeding Journal.

Um químico presente na epidural pode ser o responsável por um estado de sonolência dos bebés e pelas dificuldades em estabelecer a amamentação.