quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Meditação na gravidez


São inúmeros os benefícios da prática da meditação durante a gravidez. Por exemplo, o controlo da ansiedade e um parto mais fácil.
A meditação faz diminuir a adrenalina, o cortisol e o ácido lático, regulariza a pressão arterial, suaviza a respiração e os batimentos cardíacos e diminui as insónias.
O obstetra Roberto Cardoso (que fez um estudo sobre os benefícios da meditação nas mulheres grávidas) afirma que a meditação tem como benefício ensinar as grávidas a lidar com a ansiedade:
«A mulher grávida tem níveis peculiares de ansiedade, que crescem à medida que a gravidez se desenvolve. A meditação vem sendo citada como um interessante método de relaxamento dentro do meio médico, mas ainda não havia quase nenhum registro sobre como essa técnica poderia ser útil na redução da ansiedade da gravidez.»
Após acompanhar 169 grávidas, verificou que as mulheres que praticaram a meditação tiveram um aumento simbólico no nível de bem-estar, alegaram sentir menos tensões musculares, e afirmaram estar mais tranquilas e seguras para enfrentar e aceitar as mudanças psicológicas e físicas causadas pela gravidez.
Nos Estados Unidos, foram feitos estudos na Universidade de Berkley que apontaram que a meditação na gravidez equilibra as funções hormonais na mulher, aumentando a quantidade de hormonas que provocam a sensação de bem-estar, entre essas substâncias estão o DHEA e a melatonina.
Meditar nos meses que antecedem o nascimento da criança diminui também o risco de pré-eclampsia. Os estudos apontaram que no parto, o efeito da prática ajuda a diminuir em 56 por cento a necessidade de cesarianas e de 85 por cento a de anestesias.
Fonte: Iol mãe

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