sábado, 30 de outubro de 2010

Ocitocina masculina faz bons pais


Muito interessante=)
Homens também sofrem alterações hormonais nos primeiros meses de vida dos filhos. Ao que parece, uma estratégia biológica para facilitar a vinculação.
As hormonas responsáveis pela vinculação e pela amamentação, a ocitocina e a prolactina, são conhecidas pelo seu papel no parto e pós-parto. Mas, afinal, as mulheres não detêm o exclusivo deste coquetail hormonal. Pela primeira vez, foi detectado que também os homens têm uma subida dos níveis destas duas hormonas e que esta é importante para que criem laços com o bebé recém-nascido.

Foram medidos os níveis hormonais de pais recentes, durante os primeiros seis meses de vida dos bebés. Para além disso, foram filmados em momentos de contacto e brincadeira com os filhos. Os investigadores detectaram uma relação inequívoca entre os mais elevados níveis de ocitocina e prolactina e o maior apego e capacidade de comunicação com os bebés.

A autora do estudo, investigadora na Universidade de Bar Ilan, Israel, acredita que esta subida hormonal é uma estratégia da natureza para facilitar o estabelecimento de laços entre os homens e os seus filhos nos pirmeiros meses de vida.
Mas se é são os processos do parto e da amamentação que provocam as alterações hormonais nas mulheres, o que fará com que os homens passem por um processo semelhante? Os investigadores acreditam que o simples contacto com o bebé possa desencadear essas alterações.
Fonte: Iol mãe

Tabaco aumenta risco de gravidez ectópica


Um componente do tabaco faz aumentar nas trompas a presença de uma proteína que reduz a contractilidade muscular. Assim, a progressão do ovo até ao útero torna-se mais difícil.
Uma das causas da gravidez ectópica é um componente químico existente no tabaco. A descoberta foi feita na Universidade de Edimburgo.

A proteína PROKR1 tem a função de promover a implantação do ovo no útero. O tabaco faz com que essa proteína se desenvolva demasiado e esteja presente também nas trompas, o que que aumenta os riscos de a implantação ocorrer fora do útero, provocando a chamada gravidez ectópica.

Os investigadores descobriram que entre as mulheres que fumam e a quem aconteceu uma gravidez ectópica, os níveis de PROKR1 nas trompas são duas vezes mais elevados do que nas mulheres que não fumam e que já tiveram uma gravidez saudável.

A função desta proteína, acreditam os especialistas, é evitar a contracção muscular do útero e assim favorecer a implantação. No entanto, se essa acção ocorre nas trompas há uma inibição dos movimentos musculares o que dificulta a tranferência e progreessão do ovo até ao útero.

Estima-se que o tabaco aumente a probabilidade de uma gravidez ectópica mais do que quatro vezes. Uma em cada 50 gravidezes, no mundo ocidental, é uma gravidez ectópica. Esta é a principal causa de mortalidade materna nos primeiros três meses de gravidez.

A implantação do ovo na trompa pode levar à ruptura da trompa e consequente hemorragia interna que pode provocar sérios problemas de fertilidade no futuro e pode conduzir à morte da mulher.
Fonte: Iol mãe

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

aprender em liberdade!

Learn Free from Lillian Mauser-Carter on Vimeo.
Learn Free é um documentário sobre o unschooling (desescolarização), uma filosofia educacional que afirma que as crianças aprendem melhor seguindo os seus próprios interesses e vivendo a vida - e não submetendo-se aos ditames do sistema educacional compulsório.

Os nossos antepassados ancestrais educavam melhor os filhos.


Os nossos antepassados ancestrais educavam melhor os filhos

A evolução tecnológica não trouxe melhorias à forma de educarmos as crianças. Pelo contrário. Nas sociedades humanas do Neolítico, as práticas educativas criavam adultos com melhor saúde mental e mais empatia pelo outro.

Os pais de hoje passam menos tempo com as suas crianças do que na Idade do Gelo. Darcia Narvaez, psicóloga americana da Universidade de Notre Dame, Indiana, comparou os métodos educativos de pais com filhos de três anos usados na actualidade com as práticas de sociedades humanas muito antigas. E concluiu que não estamos a educar melhor.
As práticas actuais estão muito longe das práticas do passado e os pais têm hoje mais dificuldade em assegurar bem-estar e transmitir valores morais. Por isso, as crianças têm mais problemas de saúde mental

Ao contrário do que acontece hoje, as mães respondiam prontamente ao choro do bebé e amamentavam os filhos até aos cinco anos. Esta proximidade mantém o bebé calmo nos anos decisivos de formação da personalidade.
Nas comunidades humanas antigas, os bebés e crianças mais novas tinham muito mais tempo de contacto físico com as mães e não havia maus tratos como forma de educar.
As crianças hoje não recebem o alimento emociaonal necessário, nos primeiros anos, e tendem por isso a ser mais centradas em si próprias e ansioasas, faltando-lhes a empatia e compaixão pelos os outros, características das crianças que crescem em famílias mais disponíveis e atentas às suas necessidades.
Hoje, os bebés passam muito tempo em utensílios de puericultura modernos que os afastam das mães, como os carros de passeio ou as cadeiras de carro e de mesa. Por outro lado, apenas 15 por cento das mães amamenta até aos 12 meses. As famílias numerosas são raras e a brincadeira livre é uma realidade que desde os anos 70 tende a ser cada vez mais rara.


O que se perdeu
Práticas que deixámos para trás e que fazem falta para criar adultos mais saudáveis e seguros:

Muito contacto físico e resposta pronta ao choro do bebé. Hoje fala-se nos perigos de mimar demasiado, na vantagem de deixar o bebé chorar, e procura-se que o bebé se habitue a estar desde cedo sozinho no seu quarto. (Para muitas culturas que mantêm costumes ancestrais a ideia de uma cama de grades é considerada uma violência)

Amamentação até aos dois a cinco anos

Vários adultos prestadores de cuidados à criança, família e pessoas próximas do pai e da mãe

Brincadeira livre com amigos de todas as idades

Parto natural, com toda a explosão hormonal que se segue e que proporciona uma vinculação forte e muita energia para cuidar do bebé
Fonte: iol mãe