sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Amamentando o Moses
Nesta quadra de Natal, deixo-vos uma história de compaixão.
O bebé Moses perdeu a sua mãe apenas algumas horas após o parto.
O seu pai, Robbie Goodrich teve que lidar com a dura perda da sua companheira e ao mesmo tempo com as necessidades básicas do seu filho recém-nascido: como alimentaria Moses?
Esta comunidade do Michigan uniu-se perante a história dramática do bebé Moses e mais de 20 mães lactantes ofereceram-se para amamentar o bebé!
Com o passar dos meses, algumas mães desmamaram os seus próprios bebés, já não tendo leite para oferecer, e no entanto novas mães voluntariaram-se para amamentar Moses, já que o grupo decidiu que o bebé deveria ser amamentado, pelo menos durante um ano!
Não é uma história comovente? Imaginam-se a fazer o mesmo?
Para mim seria uma honra poder contribuir para casos assim...
Podem ler a notícia completa aqui.
Fonte
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Um natal especial!
Um Natal especial, cheio de paz e amor para todos!
Queridos pais e mães, aproveitem esta época tão especial e escolham os brinquedos e as roupas que os vosso filhotes já não usam e vão entregar a uma instituição de solidariedade perto de vocês!
Pensem que o pouco trabalho e tempo isso vos custará será recompensado no sorriso de uma criança;)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Doulas na RTP
Doulas - Mulheres habilitadas ajudam grávidas a ter partos em casa
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Parto na água
A imersão em água à temperatura do corpo ajuda a reduzir o nível de adrenalina da mulher e estimula a libertação de ocitocina, a hormona-chave do parto. Esta resposta fisiológica leva a uma diminuição da intensidade da dor, ao mesmo tempo que facilita a dilatação. Bem-estar, paz interior e maior controlo da situação são os benefícios descritos pela maior parte das mulheres que experimentam esta forma de dar à luz.
Vantagens:
PARA A MÃE:
* Sensação de leveza: a água reduz a gravidade o que leva à parturiente a sentir-se mais leve;
* Maior flexibilidade nos movimentos: A parturiente tem mais facilidade em se mover e em colocar-se em posições mais confortáveis pois sente-se mais leve. Essa possibilidade de decidir como quer estar promove uma sensação de segurança;
* Redistribuição sanguínea: um maior aporte sanguíneo às mamas ocorre devido ao seu contacto com a água quente; o aporte em prolactina e ocitocina prepara a parturiente para a amamentação;
* Estimulação das mamas: As ondas resultantes dos movimentos maternos na água servem de estímulo a nível dos mamilos, levando à produção de prolactina e ocitocina, ambas importantes para a lactação e esta última fundamental no trabalho de parto;
* Relaxamento de todo o corpo: A acção da água relaxa os músculos perineais, ligamentos e articulações;
* Menor dor de parto: A ocitocina endógena, produzida pelo organismo tem um duplo efeito: a contracção uterina (efectuada ao ritmo e à intensidade adequadas do organismo) e actua a nível cerebral com as endorfinas que elevam o limiar da dor, (a parturiente “aguenta” melhor as contracções uterinas); a ocitocina hospitalar não o faz;
* Melhor auto-estima: segundo um estudo de COSTER (2006), as mães revelam maior satisfação pessoal e melhor auto-estima por terem podido ser mais activa no seu trabalho de parto. Este ponto é muito importante pois parece prevenir o chamado “blues pós parto” que é uma espécie de depressão temporária e frequente.
PARA O FETO:
* Melhor oxigenação do bebé: A redistribuição sanguínea ocorrida na mãe, devida a acção da água, leva a um maior aporte de sangue ao útero e consequentemente a um melhor de oxigénio ao feto. Além disso, a mãe, menos cansada e menos stressada, gasta menos oxigénio chegando mais ao seu filho;
* Melhor descida do bebé: Os tecidos musculo-esqueléticos de toda a região perineal estão mais amolecidos; a mãe movimenta-se mais e melhor, coloca-se em diversas posições; sendo assim, a progressão do feto pelo canal de parto está facilitada.
http://partoaquatico.net/index.htm
Um dos meus vídeos preferidos de parto na água, apenas vejo nele uma mãe,um filho, uma família,paz,alegria e amor.Não é isto que todos os partos "apenas" deveriam ter?
Tabelas de crescimento/percentil - bebés amamentados
Continuando no tema amamentação, acho que é importante falar sobre as "tabelas de crescimento" ou "tabelas de percentils".
Já várias mães me disseram que deixaram de dar de mamar porque "o bebé não engordava muito, ou "estava num percentil baixo".. porque é que isto acontece?Ver bebés amamentados em percentils baixos??Porque as tabelas que vem no livro do bebé que vos oferecem no centro de saúde ou no pediatra, são tabelas americanas, feitas com bebés americanos e com muitos bebés alimentados com leite artificial.. Como querem comparar bebes alimentados artificialmente e com estatura diferente da nossa, com bebés portugueses amamentados?? Como eu costumo dizer, é querer comparar uma refeição de fast-food com uma refeição saudável!Qual é que faz engordar mais??A fast food!Mas obviamente que não é uma gordura tão saudável...
Deixo-vos aqui as novas tabelas para bebes amamentados da oms:
http://www.who.int/childgrowth/standards/chart_catalogue/en/index.html
Por isso mamãs lactantes preocupadas, despreocupem-se!!:)
O vosso leitinho será sempre o melhor!
domingo, 6 de dezembro de 2009
Amamentação prolongada!
Hoje vou falar de um tema muito importante e que infelizmente ainda não é muito conhecido.
A amamentação prolongada!
Para quem não sabe, a oms recomenda que os bebés sejam amamentados exclusivamente até aos 6 meses, ou seja, que não sejam introduzidos alimentos antes desta idade.E depois que continuem a ser amamentados no mínimo até aos dois anos de idade, em conjunto com alimentação saudável e variada.
Mas não fica por aqui, pois como a oms diz, "no mínimo até aos 2 anos",ou seja, os bebés só iram ser beneficiados se continuarem a serem amamentados depois dos 2 anos!
Acham estranho??Mas é a pura verdade!
Estudos mostram vários benefícios na amamentação prolongada, Q.I superior, menos incidência de alergias, mais resistência imunológica(menos doenças), e por aí fora!
Podem ver aqui um artigo da humpar sobre amamentação prolongada:
http://www.humpar.org/vantagensamamentacao.htm
E aqui um artigo do público sobre o aumento do Q.I na amamentaçao prolongada:
http://www.publico.clix.pt/Ci%C3%AAncias/amamentacao-prolongada-pode-aumentar-a-inteligencia-das-criancas_1327901
Também podem ir ao you tube , escrever "todller nursing" e vão ver vários vídeos de mães a amamentar os seus filhos prolongadamente.
E outra coisa que poucas mães sabem é que podem dar de mamar aos seus filhos durante uma segunda gravidez. Não há riscos para o bebe ainda no ventre.
Não privem os vossos bebés de um dos maiores presentes que o vosso corpo têm para lhes dar:)
Mães informadas = Bebés felizes e saudáveis!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Babies- um grande filme a caminho!
Todos amam... Bebés. Este novo filme visualmente deslumbrante, simultaneamente segue quatro bebés a volta do mundo - desde a primeira respiração para os primeiros passos. Da Mongólia para a Namíbia, para San Francisco e para Tóquio, "Bebés" capta no filme com alegria, as primeiras etapas da jornada da humanidade que são ao mesmo tempo únicas e universais para todos nós.
Ou seja, um grande filme que espero ansiosa,onde prova que todos somos iguais e a maternidade consegue ser única e ao mesmo tempo igual em todas as mulheres!:)
Deixo-vos o trailler:
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Serra da estrela já tem doula!:)
Começo hoje dia 1 de Dezembro finalmente a exercer aqui pela serra da estrela e arredores!:)
Espero que as futuras mamãs apreciem a minha ajuda por aqui!
Estou muito feliz por estar aqui nesta serra magnifica e puder trabalhar convosco!:)
Podem me contactar através do email:
doulasofia@gmail.com
Sofia Costa
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Documentário "Orgasmic birth"
Uma maneira diferente de encarar o parto e com certeza com óptimos resultados!
Para encomendarem o documentário completo podem fazer-lo aqui:
http://www.humpar.org/orgasmic_birth_dvd.htm
Mitos e factos da gravidez e parto
Fartas de ouvir histórias de terror e coisas assustadoras durante a vossa gravidez??Então espreitem este excelente artigo da Humpar sobre mitos e factos durante a gravidez e parto!;)
http://www.humpar.org/artigo_mitos_factos_gravidez_parto.htm
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Bebés vegetarianos
Para as mamãs vegetarianas que querem também dar aos seus bebes uma alimentação vegetariana saudável, lembrem-se de que como em qualquer regime alimentar, é preciso ser-se equilibrado, variado e informado.Cá em casa somos todos vegetarianos, incluindo o meu filho,e somos muito sadáveis. Deixo vos aqui uns links com informações muito úteis que vos podem ajudar nas vossas escolhas, os dois primeiros têm vários artigos que podem depois escolher:
http://www.centrovegetariano.org/Cat-19-Alimenta%25E7%25E3o%2BInfantil.html
http://cantinhovegetariano.blogspot.com/2007/05/criancas-vegetarianas.html
http://www.centrovegetariano.org/receitas/Cat-166-Receitas%2Bpara%2BBeb%25E9s%252FCrian%25E7as.html
http://maternavegetarianas.blogspot.com/
http://www.vegvida.com.br/modules/news/article.php?storyid=39
Excelentes livros:
Alimentação Vegetariana para bebés e crianças" de Gabriela Oliveira. Editora arteplural edições.
Dieta Vegetariana para pais e filhos, do autor Charles Attwood, Editora Madras e ditribuido em Portugal pela Dinalivro. Custa € 13.09 e pode ser adquirido numa boa livraria ou pela internet, aqui por ex: http://www.wook.pt/ficha/dieta-vegetariana/a/id/55667/filter/
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Pôr o bebé a arrotar
Para mim, as melhores posições são, com o bebe sentado e a nossa mão no seu peito e queixo, ou com o bebe ao colo com a barriguita encostada ao nosso peito.Mas claro que cada bebé é diferente e são as mães que tem que descobrir qual a posição que melhor se adapta ao seu bebé.
Aqui fica um vídeo ilustrativo:
Amamentar um bebé adoptado
Para as mães que querem adoptar um bebé, ficam a saber que podem e devem amamentar o vosso novo filho!Aqui tem um pequeno vídeo que demonstra o que falo.
É ou não é extraordinário?
sábado, 24 de outubro de 2009
Especial barriga de gesso!
Um desconto nas barrigas de gesso da pintora Joana Soares!
Uma bonita recordação de uma altura de carinho e amor na vida de uma mulher.
sábado, 17 de outubro de 2009
Vídeo parto em casa
Eu achei lindo e inspirador:)
A harmonia e felicidade transborda pelas fotografias desta família.
http://vimeo.com/6651298
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Bebés ecológicos!
Este pequeno texto escrito por uma ecomãe (presidente da quercus) deveria ser lido por todas as mamãs!:)
Sem duvida um exemplo a seguir!
Adoptar estas pequenas medidas é o melhor presente que pode dar ao seu bebé e a si também!
Os bebés quando nascem são seres frágeis, e todo o cuidado é pouco com a sua segurança. Com as alternativas ecológicas temos a certeza de que eles não vão ter contacto com substâncias prejudiciais à saúde. A presidente da Quercus, Susana Fonseca, foi mãe há pouco tempo e deixa conselhos ecológicos para ajudar as crianças a crescer saudáveis.
Dar ao seu filho fraldas, alimentos e roupa natural não é apenas uma questão ambiental. É também zelar pela sua saúde. "Não é difícil encontrar produtos ecológicos para os bebés. Mesmo em Portugal, basta pesquisar na Internet", diz-nos Susana Fonseca, presidente da Quercus. A ambientalista sabe do que fala, pois foi mãe há três semanas e confessa que perdeu muito tempo a pesquisar soluções mais saudáveis e ambientais para a filha.
O primeiro conselho dado pela recente "ecomãe" é a utilização das fraldas de pano: "São as melhores para a pele do bebé, pois não têm compostos químicos, a que algumas crianças são alérgicas". Reutilizáveis, não são um resíduo prejudicial ao ambiente, já que as fraldas comuns são um veneno para a natureza: um recém-nascido pode gastar oito ou mais por dia por dia e o facto de 30% delas serem feitas de plástico faz com que uma fralda demore 450 anos a decompor-se.
Susana Fonseca recomenda também detergentes ecológicos para lavar as fraldas, recusando usar amaciador, secá-las na máquina ou passá-las a ferro. Há crianças alérgicas aos químicos dos amaciadores, que poluem os lençóis de água. As altas temperaturas também são dispensáveis na lavagem: "Basta lavar as fraldas a 40 graus e usar um desinfectante biológico." Secar na máquina é um gasto energético dispensável "num país com tanto sol", e passar a ferro faz com que percam a capacidade de absorção, conta. Isto serve também para toalhetes e discos de amamentação, que deverão ser feitos de tecidos orgânicos.
Outro ponto importante é a alimentação da criança. Para evitar resíduos (dos frascos de comida) e sujeitar o bebé a produtos desconhecidos, que tal preparar-lhe os alimentos à boa maneira antiga, com produtos frescos biológicos? A ambientalista chama também a atenção para os biberões escolhidos para o bebé. "Os de vidro são os melhores, pois são um material mais estável do que o plástico", recomenda. Susana Fonseca alerta para o facto de o plástico se deteriorar com o uso, pois lida com temperaturas muito altas. "Alguns plásticos libertam a substância bifenol A, que já foi banida em muitos países", diz.
Também alguns cremes podem conter produtos químicos prejudiciais. E isto é válido mesmo para a gestação: "Durante a gravidez é preciso cuidado com as substâncias dos cremes, pois são facilmente absorvidas pela pele e podem passar para o bebé", assim como os cremes para o peito da mãe que podem contaminar o leite materno. Como solução, a ambientalista refere o óleo de amêndoas doces: "É acessível, ecológico e resolve o problema da desidratação da mesma maneira.
Fonte: sapo biosfera
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Pano porta bebé
Os panos-porta-bebés são uma excelente aquisição!
Falo por experiência própria, transportar o nosso bebé num pano ou sling facilita-nos muito a vida, temos mais mobilidade, o bebe fica aconchegado a nós, sente se seguro, amado e adora andar no lenço!
O meu filho andava quase sempre no lenço, dormia umas belas sestas , mamava dentro do lenço com muita privacidade e conforto em qualquer lado, e aliviava-lhe imenso as cólicas!
Por vezes até o usava em casa, quando precisava de fazer tarefas domesticas e ele queria estar no colinho da mamã, era óptimo! Um verdadeiro dois em um!:)
Aqui fica o texto de uma mãe e amiga que me mostrou como entrar no "mundo" dos lenços porta-bebés!
Se alguma mamã aqui da serra precisar de ajuda com o lenço eu também posso ajudar.
Antes de nascer, o bebé já conhece a sua mãe pelo bater do seu coração e pelo som da sua voz. Ao mantê-lo junto a si, a mãe dá continuidade ao contacto pele com pele, em movimentos que se correspondem, de calor partilhado, e início de diálogo e de conhecimento mútuo. O pano porta-bebé permite-lhe viver as experiências do sentir, do comunicar e do dialogar com o seu bebé de uma forma mais intensa.
Esta é uma prática ancestral, vinda de Africa, Ásia e América do Sul. Foi estudada e actualizada na Europa e América do Norte afim de ser optimizado.
É uma técnica que permite um maior contacto com a mãe (ou o pai), fortalecendo os laços afectivos e aumentando a sintonia entre ambos.
Quando correctamente colocado, o pano porta-bebé respeita o corpo da criança na sua posição fisiológica, favorecendo e desenvolvendo o seu equilíbrio, a sua psicomotricidade e eventual reeducação da anca. Este método de transporte é especialmente indicado para bebés prematuros, pois ajuda o bebé a manter uma temperatura corporal estável, e a respiração do adulto incentiva o bebé a respirar, reduzindo deste modo as apneias
Pode ser usado por qualquer pessoa, desde que consiga pegar no bebé; a musculatura do adulto forma-se docemente.
O pano porta-bebé pode ser usado por qualquer pessoa que consiga pegar no bebé; a musculatura do adulto forma-se docemente.
O bebé pode ser colocado sobre o ventre, ancas e costas, dependendo da idade e peso do bebé, das características do adulto e das suas actividades físicas, permitindo conciliar as necessidades e aspirações dos pais e da criança. É um processo que facilita as tarefas habituais da vida quotidiana, concedendo maior liberdade de movimentos ao adulto que transporta o bebé ao colo, confortavelmente instalado e em segurança.
Preparados para a descoberta do mundo, sentindo o nosso calor, o nosso cheiro, ouvindo os batimentos do nosso coração e a nossa voz, os bebés ficam mais calmos e mais despertos. Os choros são cada vez mais raros, ajudando também a aliviar as cólicas nos seus primeiros meses de vida.
http://panoportabebe.blogspot.com
Podem adquirir os vossos lenços em sítios como estes:
http://canguru.home.sapo.pt
http://panoportabebe.blogspot.com
http://www.naturkinda.com
http://clubedopano.blogspot.com
http://www.clubedopano.org
http://www.aervilhacorderosa.com
http://www.ecobebes.com
Discovery Channel: O Guia Completo da Gravidez
Discovery Channel (The Ultimate Guide Pregnancy) - Da concepção ao parto, este programa leva os telespectadores ao interior do útero humano, através de imagens impressionantes em terceira dimensão ...
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Yoga para grávidas
Posso falar por experiência própria que é realmente uma actividade muito boa de se praticar durante a gravidez, bem relaxante e revigorante. Com óptimos resultados para a coluna que tantas vezes nos doí nesta fase!
Também é excelente para recuperar a forma no pós-parto!
Como cresce o meu bebé?
Como cresce o meu bebé (A gravidez semana a semana)
O Tamanho e peso do bebé desde a 8ª semana
Os valores que são apresentados são a média do tamanho e peso dos bebés durante cada semana de gravidez. Não te preocupes se o teu bebé mede mais ou menos que os valores apresentados. Até à 20ª semana o bebé é medido da cabeça ao rabo, partir da 20ª semana já é medido da cabeça ao pé.
Idade | Comprimento (cm) | Peso (g) |
| (cabeça ao rabo ) | |
8 semanas | 1.6 cm | 1 grama |
9 semanas | 2.3 cm | 2 gramas |
10 semanas | 3.1 cm | 4 gramas |
11 semanas | 4.1 cm | 7 gramas |
12 semanas | 5.4 cm | 14 gramas |
13 semanas | 7.4 cm | 23 gramas |
14 semanas | 8.7 cm | 43 gramas |
15 semanas | 10.1 cm | 70 gramas |
16 semanas | 11.6 cm | 100 gramas |
17 semanas | 13 cm | 140 gramas |
18 semanas | 14.2 cm | 190 gramas |
19 semanas | 15.3 cm | 240 gramas |
20 semanas | 16.4 cm | 300 gramas |
| (cabeça ao pé) | |
20 semanas | 25.6 cm | 300 gramas |
21 semanas | 26.7 cm | 360 gramas |
22 semanas | 27.8 cm | 430 gramas |
23 semanas | 28.9 cm | 501 gramas |
24 semanas | 30 cm | 600 gramas |
25 semanas | 34.6 cm | 660 gramas |
26 semanas | 35.6 cm | 760 gramas |
27 semanas | 36.6 cm | 875 gramas |
28 semanas | 37.6 cm | 1005 gramas |
29 semanas | 38.6 cm | 1153 gramas |
30 semanas | 39.9 cm | 1319 gramas |
31 semanas | 41.1 cm | 1502 gramas |
32 semanas | 42.4 cm | 1702 gramas |
33 semanas | 43.7 cm | 1918 gramas |
34 semanas | 45 cm | 2146 gramas |
35 semanas | 46.2 cm | 2383 gramas |
36 semanas | 47.4 cm | 2622 gramas |
37 semanas | 48.6 cm | 2859 gramas |
38 semanas | 49.8 cm | 3083 gramas |
39 semanas | 50.7 cm | 3288 gramas |
40 semanas | 51.2 cm | 3462 gramas |
41 semanas | 51.7 cm | 3597 gramas |
42 semanas | 51.5 cm | 3685 gramas |
43 semanas | 51.3 cm | 3717 gramas |
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Induzir o trabalho de parto naturalmente
Há métodos naturais de induzir o parto?
Para muitas mulheres, o final da gravidez, sobretudo quando se ultrapassam as 40 semanas de gestação, é um crescendo de ansiedade. A família toda pergunta: «Ainda não nascceu?». O médico quer marcar a indução do parto, se é que não marcou ainda, e o bebé não dá sinais de querer nascer. O que fazer?
Em primeiro lugar, convém ter presente que apenas cinco por cento das mulheres dão à luz na data prevista. Algumas entram em trabalho de parto antes, mas a maioria dá à luz alguns dias depois desta data. Na verdade, a data prevista, apontada pelo médico no início da gravidez, não é mais do que uma referência. Uma gravidez só é considerada pós-termo depois de ultrapassadas as 42 semanas.
Em muitos países europeus, só se faz indução por rotina às 42 semanas e não às 40 ou 41 como acontece em Portugal, na generalidade dos hospitais.
Como pode ler-se no «Guide to Effective Care in Pregnancy and Childbirth», «A indução do trabalho de parto antes de 41 semanas de gestação não está associada a qualquer vantagem além de uma pequena redução da presença de mecônio no líquido amniótico. A redução da morte perinatal associada à indução de trabalho de parto parece ser limitada a gestações a partir de 41 semanas de duração. Uma política de indução rotineira com 40-41 semanas em gestações normais não pode ser justificada à luz desses dados de estudos controlados, e é inaceitável para muitas mães.»
Quem ultrapassa as 40 semanas de gestação, parece que fica, de repente, com um problema. Quando na verdade, é uma situação perfeitamente normal. Já ultrapassar as 41, conseguindo evitar uma indução, é uma verdadeira raridade no nosso país.
Se está nesta situação, sentindo-se pressionada pelas datas, pelos médicos, pela família, pode tentar alguns métodos naturais de estimulação do trabalho de parto. Estes métodos só irão funcionar se o colo do útero estiver maduro, ou seja, se o trabalho de parto estiver na realidde para breve. Caso contrário, não terão qualquer efeito, ou seja, também não têm contra-indicações, portanto não perde nada em tentar.
Sexo
A actividade sexual pode fazer desencadear o parto por duas vias. Por um lado, o esperma contém prostaglandinas (hormonas envolvidas no parto), que amolecem a cérvix e promovem o apagamento do colo do útero. Alguns dos medicamentos usados na indução do parto, no hospital, são precisamente prostaglandinas sintéticas. Não pense, contudo, que o esperma poderá trazer riscos antes do final da gravidez, desencadeando partos prematuros. Ele só poderá ter algum efeito se o colo do útero estiver já em processo de amadurecimento.
Por outro lado, o orgasmo feminino também pode ter o seu papel no desencadear do parto, pela grande libertação de ocitocina que provoca. Esta é outra das hormonas também envolvida no processo de parto fisiológico. E também, na sua forma artificial, na indução do parto no hospital.
A estimulação dos mamilos também conduz à produção de ocitocina e às contracções uterinas. Pode usar este método sozinha ou acompanhada, no contexto da actividade sexual ou não.
Caminhar
É um dos conselhos dados por todos os médicos na fase final da gravidez: «Ande muito» Estar em posição vertical e caminhar pode ajudar o bebé a descer mais um pouco. Mesmo com o trabalho de parto iniciado, convém caminhar, manter-se na vertical, podendo pôr-se de cócoras na altura das contrações.
Aproveite para dar grandes passeios. Se estiver cansada, descanse um pouco e depois recomece. Vá bebendo água. E conversando com o seu bebé.
Comida picante
É uma boa altura para ir a um restaurante indiano ou tailandês. Abuse do picante. Estes temperos são tradicionalmente conhecidos pelo seu poder de desencadear o parto. Acredita-se que a pimenta e outras substâncias picantes podem aumentar a produção de endorfinas (presentes quando o corpo está relaxado, dão bem-estar). Apesar de não haver estudos científicos a prová-lo, é um método inócuo, sobretudo se for fã deste tipo de pratos.
Banho quente
O efeito da água quente está estudado: promove o relaxamento dos músculos, a circulação sanguínea, a descontracção. Portanto, pode ajudar no desencadear do parto. Se estiver com contracções irregulares, as «falsas partidas», experimente um duche quente e demorado. Pode ser o suficiente para as contracções se tornarem mais fortes e regulares.
Acupuntura
Há certos pontos do organismo que quando pressionados desencadeiam contracções uterinas. Tal como pode ajudar no desenrolar do parto, a acupunctura pode ajudar a iniciar o processo. Mas só deve ser feita por um profissional experiente e credenciado.
Plantas medicinais
Chás de gengibre, cravo e canela podem ajudar a desencadear o parto.
As emoções
Estar preparada emocionalmente para a chegada do bebé é um pressuposto essencial para que o parto se inicie. A enfermeira Lúcia Leite afirma que «a preparação para o parto se faz na cabeça e no coração». Por vezes, são bloqueios emocionais que estão a impedir o trabalho de parto. Converse com alguém da sua confiança. Abra-se e verá que tudo correrá bem.
Posições para o parto
(clique na imagem acima para a aumentar)
Durante o trabalho de parto existem posições que podem contribuir para o alivio das dores durante as contracções e consequentemente ajudar a grávida a sentir-se mais confortável...
O importante é que a grávida não fique durante todo o trabalho de parto parada e deitada de costas, pois isso alem de tornar o trabalho de parto mais doloroso, não contribui para o avanço do mesmo,a grávida deve mexer-se e procurar uma posição em que se sinta mais confortável!
Ficam aqui algumas sugestões:
Ajoelhar-se.
Use uma bola de parto ou faça um monte com almofadas e encoste-se a ele.
É uma boa posição para aliviar e relaxar.
No hospital, levante a cabeça da cama e ajoelhe-se na parte mais baixa da cama e descanse os braços e tronco na parte alta da cama(cabeceira).
Inclinar-se para a frente.
Seja sentada numa cadeira ou apoiada na cama do hospital.
Esta posição pode aliviar as dores nas costas e é boa para o acompanhante ou a doula fazerem uma massagem no fundo das costas.
Balançar.
Balance-se para a frente e para trás, para os lados, pode usar uma cadeira, uma bola de parto, estar de pé,como preferir!
De cócoras.
Esta posição como abre mais a pélvis, facilita a descida do bebé para o canal de parto.
Use uma cadeira, uma parede, ou então peça ao seu companheiro ou doula para se sentarem numa cadeira e assim a apoiarem e ajudarem a suster o seu peso quando está de cócoras virada para eles.
Esta posição também é muito boa para o período expulsivo.
Uma perna elevada.
Coloque o pé em cima de uma cadeira e durante a contracção incline-se suavemente para a frente.
Dançar.
Apoie-se no seu companheiro ou doula, ponha os seus braços à volta do pescoço dele,encoste a cabeça no seu peito de forma a que o acompanhante ajude a suster o seu peso e dance, baloice-se, faça oitos com a anca,seja imaginativa e procure o ritmo que a alivia durante as contracções.
Também é boa para enquanto alguém a segura, outra pessoa fazer massagens nas costas.
Deitada de lado.
Se estiver cansada esta pode ser uma boa posição para descansar.
Deite-se de lado com uma almofada entre as pernas e relaxe.
De gatas.
Esta posição pode ajudar a aliviar as dores nas costas devido ao peso exercido pelo bebé e ajuda o bebé a girar-se e a posicionar-se melhor para o parto.
É uma boa posição para o período expulsivo.
Se no período expulsivo não puder estar noutra posição esta é uma boa alternativa.
Sente-se, pode pedir ao seu companheiro ou doula que se sentem por detrás de si e a apoiem, incline-se para a frente e puxe os seus joelhos atrás.
Lembre-se, o importante é estar confortável seja em que posição for,
experimente as posições que quiser e mude de posição sempre que lhe apetecer.
domingo, 27 de setembro de 2009
Sintomas de gravidez
Sintomas de gravidez
Hipersensibilidade mamária ou mamilar
É uma das primeiras alterações físicas relacionadas com o início da gravidez: passar a “sentir que tem mamas”! Pode sentir hipersensibilidade, peso e dor ligeira persistente ou sensação de enchimento e peso e, um pouco mais tarde, rápido aumento de volume mamário. Claro que estas alterações (habitualmente mais intensas na primeira gravidez) são provocadas pelo aumento dos níveis circulantes das hormonas esteróides (estrogénios e progesterona).
Hemorragia genital ligeira
Algumas mulheres têm pequenas / ligeiras perdas de sangue por via vaginal (tipo spotting) mais ou menos coincidente com a suposta falta menstrual. Estas perdas são entendidas clinicamente como hemorragias da nidação ou implantação e podem acompanhar-se de moínhas pélvicas semelhantes às menstruais mas menos intensas.
Fadiga e sono
É muito frequente as senhoras referirem cansaço e, em especial, sonolência nas primeiras semanas da gravidez. Isto pode corresponder a uma simples forma de defesa em relação a trabalhos mais violentos ou a uma reacção natural do corpo ao grande esforço desenvolvido no início da gravidez e à consequente adaptação do organismo materno à nova situação [maior produção de hormonas (a progesterona é conhecida como natural depressora!), aumento do volume sanguíneo circulante, aumento do débito cardíaco, transporte de nutrientes para o feto…].
Náuseas e vómitos
As náuseas (enjoos) matinais, com ou sem vómitos, são dos mais frequentes sintomas relacionados com o primeiro trimestre da gravidez mas podem prolongar-se até mais tarde. As grávidas podem sentir também hipersensibilidade a alguns odores (alguns alimentos, tabaco, café, perfumes, etc.) que podem agravar as náuseas e vómitos.
Aumento da frequência urinária
Muitas grávidas referem aumento da frequência urinária, durante o 1º trimestre da gravidez, o que volta a acontecer no final da gestação porque o grande volume uterino limita a capacidade da bexiga.
Aversão a alguns alimentos
Ou pelo seu odor natural ou por alteração da sensibilidade gustativa em relação a determinados alimentos, causam a muitas grávidas repulsa a esses alimentos. Pelo contrário, também podem surgir apetites selectivos em relação a certos tipos de comida.
Obstipação
É também um sintoma frequente no decorrer da gravidez, provavelmente devido à lentidão da digestão por influência da maior concentração da progesterona circulante.
Alterações do humor
A gravidez é para a mulher um período de maior sensibilidade, podendo surgir com alguma frequência crises inexplicáveis de choro e de ansiedade como resultado de uma maior instabilidade emocional.
Cefaleias
Várias grávidas têm com frequência dores ligeiras de cabeça, em especial durante grande parte do 1º trimestre. Tal sintoma poderá ser consequência da adaptação ao aumento do volume circulante.
Ausência de menstruação
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Quando solicitar uma doula pós-parto?
Assim de simples, se uma destas situações for a sua, não duvide em receber o apoio de uma Doula no seu domicílio.
*No hospital depois do nascimento
*Ao regressar a casa depois do parto
*Se o meu companheiro volta ao trabalho e fico em casa sozinha, horas e horas
*Se me sinto sem defesas, cheia de medos
*Se o meu bebé chora muito e não consigo acalmá-lo
*Se não sinto prazer em dar de mamar
*Se simplesmente estou triste com vontade de chorar
*Se me sinto desconectada, irritada com o bebé
*Se o dia é muito longo, quando estou sozinha
*Se não sei a quem fazer as minhas perguntas
*Se estou angustiada e não tenho ninguém realmente disposto a ouvir-me
*Se não consigo brincar com os meus filhos maiores, se eles reclamam cada vez que trato do bebé
*Se me sinto culpada por não estar a fazer "as coisas" bem
*Se estou exausta e desbordada
*Se tive gémeos (mesmo se recebo ajuda no dia-a-dia)
*Se me diagnosticaram uma depressão pos-parto
Considerando que o Puerpério é uma etapa que pode prolongar até aos dois anos de idade do novo bebé, a frequência e a duração dos encontros dependem das necessidades e possibilidades de cada mãe.
Fonte: Laura Gutman http://www.crianza.com.ar/
Tradução e adaptação: Rita Sousa
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Sinais de trabalho de parto
O trabalho de parto ocorre normalmente entre a 38ª semana e a 42ª semana de gestação.
Existem alguns sinais de que o parto começou ou irá começar em breve,tais como:
- Expulsão do Rolhão Mucoso, que consiste na eliminação, pela vagina, de muco gelatinoso,transparente, rosado ou acastanhado. A sua expulsão pode ocorrer dias ou horas antes do parto e significa que o nascimento estará para breve.
- Rotura da Bolsa de Águas, que é a saída de líquido amniótico pela vagina, devido à rotura das membranas que envolvem o bebé. Pode sair lentamente e apenas sentir humidade nas cuecas(também muitas vezes causada por perdas de urina) ou de repente, em grande quantidade. Normalmente, é claro e transparente. Desde a rotura de bolsa de água até ao desencadear do trabalho de parto e contracções pode demorar algumas horas ou até dias(Após a rotura de bolsa convém evitar relações sexuais antes do trabalho de parto começar).
- Contracções Uterinas Regulares - No início do trabalho de parto, as contracções são irregulares (isto é, os intervalos não são certos) e são pouco frequentes. Começa por sentir que a barriga fica rija, podendo não haver dor. Progressivamente, vão-se tornando mais regulares, mais intensas e mais próximas. Quando as contracções forem regulares, com intervalos de dez minutos, o parto está próximo. Mas atenção que é frequente a partir do 6ºmês haverem contracções, mas ocasionais e não dolorosas, são as chamadas contracções de Braxton Hicks.
É um momento muito especial, de amor, alegria, família!
Massagem do períneo
Massajar esta zona regularmente depois das 34 semanas vai fortalecer e dar mais elasticidade ao períneo, o que vai ser certamente uma grande ajuda durante o parto.
Deixo-vos aqui a explicação:
A massagem no períneo no período pré-natal tem-se mostrado eficaz na prevenção da necessidade da episiotomia e na diminuição das lacerações que a mulher pode ter durante o parto.
Essa técnica é usada para ajudar no alongamento/flexibilidade e preparar a pele do períneo (parte de pele, músculos etc. entre a vagina e o ânus) para o parto.
Essa massagem não vai apenas preparar o tecido do seu corpo, mas vai também permitir que você conheça e aprenda sobre as sensações do parto e como controlar esses poderosos músculos. Este conhecimento a auxiliará ao preparar-se para dar à luz o seu bebé. O conhecimento do que você sente nessa região do corpo vai ajudá-la a manter-se relaxada e a relaxar o períneo no parto e também durante outros exames vaginais que tenha que fazer em sua vida.
INSTRUÇÕES:
- Encontre um lugar onde se possa sentar e estar sozinha, ou com seu parceiro, ininterruptamente.
- Tente ver seu períneo com ajuda de um espelho, note como ele é. Nem sempre será necessário um espelho para essa tarefa!
- Pode usar compressas com toalhas mornas no períneo por 10 minutos, ou tomar um banho morno (de banheira, assento, ou chuveiro, em último caso), caso precise relaxar.
- Lave as suas mãos e peça ao seu companheiro para fazê-lo também, caso ele a ajude nas massagens.
- Lubrifique seus dedos polegares e o períneo. Você pode usar muitos tipos de lubrificantes: Gel Lubrificante Íntimo (encontrado nos hipermercados e farmácias), KY Gel®, óleo de vitamina E, óleo vegetal puro (óleo de semente de uva é uma boa indicação!), etc.
- Coloque seus dedos polegares um pouco dentro de sua vagina, empurre-os para baixo e pressione para os lados. Deve sentir um leve estiramento, formigamento, ou uma leve queimação, mas nada que seja dolorido. Mantenha esse movimento por 2 minutos ou até que região fique levemente adormecida.
- Se sofreu uma episiotomia ou lacerações prévias, preste especial atenção ao tecido de cicatrização que, geralmente, não é tão elástico e é onde a massagem deve ser feita mais intensamente, com cuidado.
- Massage em volta e por dentro da região mais externa da vagina e seus tecidos, onde ela se abre, e mantenha sempre a lubrificação.
- Use seus polegares para puxar um pouco os tecidos, forçando-os a abrirem-se, imagine como seria se a cabeça do seu bebé estivesse fazendo esse movimento na hora do parto.
- Se seu parceiro estiver fazendo a massagem, pode ser muito útil que ele use os polegares. A sensação pode ser mais bem percebida por você, mas não deixe de guiá-lo com suas sensações para que ele saiba qual a pressão que deve utilizar. Nesta massagem, quando ela está sendo feita pelas primeiras vezes, é comum que seja possível usar somente um dedo, até que a musculatura seja trabalhada e possa ser estendida.
ATENÇÃO:
1. Evite mexer no ou abrir o orifício da uretra (logo acima da vagina) para evitar infecções urinárias.
2. Não faça massagens no períneo se você tiver lesões ativas de herpes (isso pode causar o aumento da área das lesões).
3. Pode começar essas massagens em torno da 34a semana de gravidez. Se já passou da 34a semana e ainda não começou, não desista! A massagem pode trazer-lhe benefícios ainda assim. Pode fazê-la pelo menos uma vez por dia.
4. Lembre-se que a massagem sozinha não vai proteger seu períneo, mas ela é parte de um grande esquema. Escolher uma posição vertical para parir (de cócoras, de joelhos, sentada etc.) favorece a distribuição de pressão no períneo. Se escolher parir deitada de lado, isso também reduz muito a pressão no períneo. Deitada de costas, totalmente na horizontal, é a posição para parir em que há mais chances de se provocar lacerações e necessidade de episiotomia.
Fonte: http://pregnancy.about.com
(Tradução da Bart - adaptação para Portugal: Américo Torres - HumPar)
Alívio da dor no trabalho de parto
A parturiente pode tentar todas as que quiser. Certifique-se de sentir-se confortável. O que propicia uma deliciosa sensação de alívio para uma mulher pode não servir para outra. E, com o avanço da dilatação, o que antes parecia confortável torna-se incómodo. Tanto a mulher quanto seus acompanhantes devem estar prontos para ir mudando as técnicas.
Ambiente:
· Pouca luz(velas por ex)
· Som “pacífico” (parecem ser melhores os sons da natureza (como pássaros, água correndo, ondas).
· Privacidade (em alguns locais isso é um pouco difícil, mas pode ser conseguido com um “isolamento” com cortinas improvisadas com lençóis, por exemplo.
· Aconchego
· Música
Físico:
· Caminhar
· Balançar a pelve
· Deitar sobre travesseiros
· Dançar “música lenta” com o parceiro
· Sentar na “bola de parto”
· Levantar o abdómen
Toque:
· Massagem
· Afagar/ acariciar
· Contrapressão na região lombar
Calor:
· Banho de banheira
· Banho de chuveiro
· Compressas quentes
. Água a escorrer sobre as costas/região lombar
Frio:
· Compressas frias
· Tecido frio para colocar no rosto
Cognitivo:
· Visualização
· Afirmação
· Atenção na própria respiração
· Padrões de respiração
· Não focar a atenção em nada (atenção a todos os sons, cheiros, sensações táteis sem focar)
· Meditar
Outros:
· Aromaterapia(em especial cheiros doces como amêndoas doces)
· Cromoterapia
. Homeopatia
· Vocalização
· Acompanhante ao parto
. Acupunctura
. Hipnose
Fonte:Amigas do parto e Roxana Knobel
Como e Porquê Amamentar?
Como e Porquê Amamentar ?
O ideal é que o bebé seja alimentado exclusivamente ao seio nos seis primeiros meses (evitando inclusive a água e certos chás). Mas a amamentação traz também grandes benefícios para os bebés depois dos seis meses! Segundo a Organização Mundial de Saúde os bebés deveriam ser amamentados, com complemento, no mínimo até ao 2º ano de vida.
Os benefícios da amamentação continuam mesmo para crianças maiores.
Mas, a amamentação, não traz benefícios apenas para o bebé. É muito importante também para a mulher, a família e até para o meio ambiente! Vamos saber porquê:
Vantagens para o bebé
De uma forma geral, as crianças que mamam ao peito são mais inteligentes. Um estudo feito na Nova Zelândia, durante 18 anos, com mais de 1.000 crianças provou que aquelas que foram amamentadas eram mais inteligentes e tinham maior sucesso na escola e universidade.
Todos os bebés precisam dum contacto íntimo com a mãe. Inúmeras pesquisas mostram que bebés que não tiveram contacto físico tem maior risco de adoecer e até de morrer. Na amamentação, o contacto físico é maior e proporciona à mãe e ao bebé um momento de grande aproximação diária. Essa ligação emocional muito forte e precoce pode facilitar o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com outras pessoas.
Mesmo com amor e em boa fé, os pais que responsabilizam outros pela amamentação dos seus filhos têm sempre uma tendência em deixar a criança a se alimentar por si própria (especialmente as crianças maiores), que além da inconveniência da falta de contacto físico, a criança está mais propícia em se engasgar ou ser vítima de outros problemas.
O desenvolvimento psicomotor e social dos bebés amamentados é claramente melhor e resulta, na idade de um ano, em vantagens significativas.
Leite materno contém endorfina, substância química que ajuda a evitar um pouco mais a dor. É uma boa ideia amamentar o bebé logo de início; ajuda a superar dores (como as resultantes de efeitos secundários de certas vacinas) e o próprio leite materno também reforça a eficácia da vacina.
O leite materno, contém todos os nutrientes de que a criança precisa nos primeiros seis meses de vida.
Tem água em quantidade suficiente, mesmo em clima quente e seco o bebé que apenas mama no seio não precisa de água.
Contém proteínas e gorduras mais adequadas para a criança e na quantidade certa;
Também tem mais lactose (açúcar do leite) do que os outros leites;
Vitaminas em quantidades suficientes.
Tem ferro em quantidade suficiente. Não há grande quantidade de ferro, mas ele é bem absorvido no intestino da criança;
Quantidades adequadas de sais, cálcio e fósforo;
Uma enzima especial (lipase) que digere as gorduras, e por isso o leite não é "pesado" como outros. O leite materno é facilmente digerido e absorvido. A criança em aleitação materna exclusiva pode desejar uma nova mamada em intervalo menor do que aquela que está a ser amamentada por leite de lata ( maternizado).
Crianças que se alimentam ao leite de lata têm maior risco de obesidade na vida adulta.
Crianças em aleitação materna exclusiva, têm menos quadros infecciosos porque o leite materno é estéril, isento de bactérias e contém factores anti-infecciosos que incluem:
Células brancas vivas (leucócitos) que matam as bactérias (micróbios);
Anticorpos (imunoglobulinas contra muitas das infecções mais comuns. Isto ajuda a proteger a criança até que ela comece a produzir os seus próprios anticorpos. Se a mãe tiver uma infecção, os anticorpos logo aparecem no seu leite;
Uma substância chamada factor bífido que facilita o crescimento de uma bactéria especial (Lactobacíllus bifidus), no intestino da criança. Essa bactéria impede que outras cresçam e causem diarreias e certas enterites;
Lactoferrina que se associa ao ferro, impede o crescimento de bactérias patogénicas (ou seja, bactérias que provocam doença) que necessitam deste nutriente.
O leite de vaca, também contém factores imunológicos de óptima qualidade, mas para o bezerro. Esses factores só funcionam para a própria espécie, ou seja, não é tão eficaz de um animal para outro de espécie diferente. Contudo, alguns desses factores até poderiam funcionar, mas eles são destruídos pela armazenagem e pela fervura do leite.
Nos bebés, o acto de sugar o seio é importante para o desenvolvimento das mandíbulas. Bebés que mamam têm de usar 60 vezes mais energia para conseguir o alimento que aqueles que mamam pelo biberão.
Como as mandíbulas são músculos esses são excelentes exercícios que proporcionam o crescimento saudável de mandíbulas bem formadas.
Entre as crianças, quanto maior o período de amamentação, menor o risco de má-oclusão.
Por outro lado, o biberão com açúcar, especialmente oferecido à noite, é causador de cáries precoces.
Dificuldades de fala e com a língua são frequentes em bebés alimentados com biberão porque eles tentam fazer com que o leite flua de um bico artificial. Pode levar a problemas de fala, assim como a respirar pela boca e morder os lábios, entre outros.
Crianças alimentadas com biberão têm maior risco de desenvolver alergias. Essa questão é particularmente importante no caso de famílias com histórico de asma e outras doenças alérgicas.
Otite média é 3-4 vezes mais comum entre as crianças alimentadas com biberão do que as alimentadas ao seio.
Amamentação protege o bebé contra certos problemas da visão.
Leite materno não contém materiais modificados geneticamente. A maioria dos consumidores não sabe o que está a comer e cada vez mais se utilizam alimentos transgénicos, que não são devidamente controlados para já. Em estudos efectuados nos EUA com leites de soja : Alsoy, Similac, Neocare, Isomil and Enfamil Prosobee, todos contêm modificações genéticas. ("Biotechnology's Bounty", M.Burros, N.Y. Times 05/21/97).
Vantagens para a mãe
A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa. Não existe nada melhor que olhar um bebé de cinco meses de idade e saber que toda a nutrição que ele precisa vem de da própria mãe!
Proporciona mais rapidez na diminuição do volume do útero e evita a hemorragia no pós-parto.
A amamentação estimula a produção de oxitocina, que estimula as contracções que vão diminuir o tamanho do útero e expulsar a placenta. Essas contracções também agem nos vasos sanguíneos da mulher diminuindo as hemorragias.
A mulher que amamenta tem menos risco de contrair cancro de mama;
Segundo estudos efectuados, se todas as mulheres que não amamentaram ou amamentaram menos de 3 meses tivessem amamentado por 4 a 12 meses, o cancro de mama entre mulheres na pré-menopausa poderia ser reduzido em 11 por cento, em relação aos números actuais. Se todas as mulheres amamentassem por 24 meses ou mais, essa incidência seria reduzida em quase 25 por cento!
Mulheres que foram amamentadas, quando crianças, mesmo que apenas por um tempo curto, tiveram um risco 25% mais baixo de desenvolver o cancro de mama do que as mulheres que foram amamentadas ao biberão.
A amamentação exclusiva protege contra a anemia (deficiência de ferro). Já que as mulheres amamentando exclusivamente, demoram mais tempo para serem menstruadas, as suas "reservas" de ferro não são diminuídas com o periodo menstrual;
A amamentação diminui o risco de osteoporose na vida adulta. A incidência de mulheres com osteoporose que não amamentaram foi 4 vezes maior (Blaauw, R. et al. "Risk factors for development of osteoporosis in a South African population." SAMJ 1994; 84:328-32;
A amamentação estabiliza o progresso de endometriose materna. Não amamentar aumenta o risco de desenvolver cancro do ovário e cancro do endométrio.
Pode ajudar a intervalar o intervalo das gestações, mas atenção, isso só acontece em certas condições especiais.
Amamentar ajuda a mulher a voltar ao peso normal bem mais rapidamente;
Amamentar é muito prático! Após o período inicial, de adaptação, fica muito mais tranquilo. Observe mulheres que amamentam bebés maiores. Tudo que a senhora necessita é levantar a blusa e dar o peito para o bebé. Não necessita sair para comprar leites e biberões, não precisa ferver o equipamento, aquecer o leite, mexer, etc. Se a senhora dormir com o bebé na mesma cama, não precisa de se levantar para preparar o leite, basta tirar o peito e colocar perto da criança; ela faz o resto.
O leite materno está sempre na temperatura ideal, não necessita em se preocupar se está frio ou vai queimar a boca do bebé! Além de que nunca azeda ou se deteriora na mama.
Vantagens para a família
A amamentação é mais económica para a família.
Como os bebés amamentados adoecem menos, os pais desses bebés têm menos problemas a cuidar de crianças doentes, e tal significa mais tempo para toda a família;
Melhora a qualidade de vida das crianças e de toda a família.
Vantagens para Todos
Amamentar é um Acto Ecológico! Se cada mulher dos EUA desse leite de biberão ao seu bebé, seria preciso quase 86,000 toneladas de alumínio para produzir 550 milhões de latas por ano. Se cada mulher da Inglaterra amamentasse, seriam economizados 3000 toneladas de papel para os rótulos dos leites infantis.
Mas o leite não é o único problema. Biberões e bicos são feitos de plástico, vidro, borracha e silicone. A produção desses materiais é cara e constantemente não são reaproveitados. Todos esses produtos usam recursos naturais, causam poluição na sua produção e distribuição e também criam um lixo no seu empacotamento, promoção e exposição.
Fonte: CLINOTÁVORA