sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Maternidade Natural deseja a todos um doce, feliz e muito carinhoso Natal!!
Truques para evitar os incómodos digestivos no Natal...
•Uma das chaves para evitar os incómodos digestivos na gravidez é a moderação na quantidade. Está claro que no Natal se come de mais, não te vou pedir que não comas, mas sim que não comas até rebentar! Podes comer um pouco de tudo mas sem devorar o que há na mesa.
•É importante que mastigues muito bem a comida para dar-lhe menos trabalho ao estômago.
•Evita os alimentos que provocam digestões pesadas (tarefa difícil no Natal), como as refeições gordurentas, as guarnições pesadas, como as frituras, os molhos e cremes, sobretudo os realizados com nata, queijos e em geral muito azeite. E também evita os pratos muito elaborados, como os pastéis de carne ou pratos feitos com folhado.
•Portanto, opta por pratos com elaborações leves, como ao forno ou na chapa, e acompanha os pratos com condimentos, guarnições e molhos leves, como um molho de iogurte, cogumelos salteados, verduras na chapa, aspargos, etc.
•Cuidado com as espécies. As picantes não vão bem porque irritam a mucosa gástrica.
•As carnes brancas asim como o peixe resultam mais digestivas que as carnes vermelhas, para além do cordeiro ou o pato que resultam bastante pesados para o estômago. Caso tenhas dúvidas aposta por um peixe magro ao forno que sempre é a opção mais digestiva.
•O vinagre de maçã e de suco de limão, são os vinagres mais digestivos e ajudam a reduzir a acidez.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Michel Odent no Entre Nós
Foi a sua primeira entrevista para a televisão portuguesa.
Foi entrevistado durante o período que cá passou a dar o curso de saúde fetal e parto, que tive a honra de participar!Uma experiência que realmente me marcou.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
É tempo de voltar a sentir...
Para quem ainda não viu aqui fica um artigo/entrevista com a presença da Doula Luísa Condenço e da Parteira Glória charrua (entre outros):
O poder da Natureza e os instintos da mulher prestes a ser mãe têm sido votados ao ostracismo por aqueles que mais os deviam defender. Em nome das rotinas médicas e do progresso científico, fecharam-se a sete chaves os saberes antigos do parto, que a medicina deixou esquecidos numa qualquer prateleira, aonde só chegavam aqueles que não tinham medo de enfrentar as práticas convencionais. Pelo meio, «perdeu-se a nossa capacidade de acreditar que somos capazes de parir», como sublinha Luísa Condeço, da Associação Doulas de Portugal. «Vamos sendo ‘castradas’ ao longo do tempo e, na altura de parir, instala-se o medo», explica a doula, lembrando que é o medo que tudo domina e deixa dominar. E, na realidade, é quase sempre em nome desse medo que as mulheres se entregam de corpo e alma na mão dos médicos, deixando que estes decidam por si. Para o bem e para o mal.
Visto deste prisma, o ponto de situação parece drástico, mas é apenas resultado da instalação das rotinas trazidas pelos avanços da ciência e da tecnologia. Apesar do progresso na saúde materna ter contribuído, e muito, para baixar a mortalidade das mães – tanto natal como perinatal – também custou o alto preço de tornar a mulher prisioneira dos hospitais, onde progressivamente foi perdendo o controlo sobre o seu corpo e as suas vontades.
Depois de ter acompanhado mais de 100 partos ao longo dos últimos oito anos, a doula Luísa Condeço não tem dúvidas de que «é preciso devolver à mulher a consciência de que é ela a responsável e pode escolher». Como tantos outros, também ela já perdeu a conta ao número de vezes que ouviu uma mulher dizer que não à epidural e a seguir pressionarem-na no sentido contrário, com a célebre frase: «Mas tem a certeza? Olhe que o anestesista vai sair.»
O PODER DA NATUREZA
O lema da parteira Glória Charrua é «confiar na Natureza». A sua experiência de mais de 40 anos passados a ajudar bebés a nascer tem-lhe provado que ela é sempre sábia, por mais que muitos médicos lhe tenham tentado mostrar o contrário ao longo das últimas décadas.
Saída de uma das últimas fornadas do curso de parteira da Faculdade de Medicina de Coimbra, Glória passou muitos anos a trabalhar em hospitais públicos e clínicas privadas. Viu muitas coisas, boas e más, mas foram as más que a marcaram profundamente. Tão profundamente que há cerca de dez anos atingiu o limite. Pediu uma licença sem vencimento e passou a acompanhar só partos ao domicílio.
Desde então, todos os dias aprende lições. Foi-se libertando dos preconceitos e das desconfianças e, hoje, não tem receio de afirmar que tem aprendido muito, sobretudo com os macrobióticos e as doulas. Depois do convívio diário com a crescente medicalização e instrumentalização do acto de nascer nos hospitais, hoje é livre para garantir às mulheres que a procuram que «o parto não é uma doença e sim algo perfeitamente natural».
Mas se ter um parto natural não é tão simples como muitas grávidas pensam, também não é tão complicado como muitos clínicos ainda receiam que seja. Pelo menos é assim que o vê, médica especialista em Ginecologia-Obstetrícia, com uma visão holística da medicina. O seu trabalho na Clínica Moderna da Mulher, em Cascais, e no Hospital Particular de Lisboa tem sido responsável pelo despertar de mentalidades em Portugal e hoje Radmila Jovanovic é reconhecida por defender que os instintos são poderosos e que o saber inato alcança lugares onde a medicina não chega.
Para esta médica nascida na antiga Jugoslávia, o segredo do parto reside no caminho que se percorre durante a gestação. «A gravidez é a possibilidade de voltar a ouvir o corpo», contudo, «começar a ouvir outra vez pode trazer medos, pânicos, desconfianças», perfeitamente naturais, mas que precisam ser trabalhadas durante a gravidez de modo a que «o parto resulte de forma natural», explica.
Ainda assim, mesmo que o desejo da grávida seja o de um parto natural, pelo caminho, pode chegar-se à conclusão que é mesmo necessário uma epidural, uma cesariana ou até fórceps. «Não existe o melhor e o pior. Cada caso é um caso», garante Radmila Jovanovic, para quem «a decisão é de cada mulher», que quase sempre pressente o que lhe vai acontecer ainda no início do parto.
RELAXAR COM PALAVRAS
Aos 65 anos de idade, Glória Charrua não tem papas na língua. «Os médicos deviam fazer um curso de relações humanas». No entender desta parteira, alentejana de gema, muitos problemas que surgem durante o trabalho de parto seriam evitados se os médicos soubessem conversar com as pacientes.
A longa experiência em Ginecologia-Obstetrícia do professor catedrático Manuel Meirinho não desmente a da parteira. «O acompanhamento médico é o melhor fármaco» que pode haver para a dor, garante este médico, dono de uma carreira construída no serviço público, que deixou marca como defensor do parto natural quando ainda nem se tinha ouvido falar na humanização do parto em Portugal.
Professor catedrático e ex-responsável pelo serviço de Obstetrícia do Hospital Garcia da Orta, optou por dedicar toda a sua vida ao serviço público, porque acredita que «o serviço público existe para servir o público». Mas o trabalho de toda uma vida no serviço público obriga-o a reconhecer que nem tudo corre bem nos hospitais e que, «muitas vezes se faz a anestesia geral ou baixa por uma questão de facilidade do parto».
Na maior parte dos casos, quem acompanha o parto está mais preocupado «com o conforto da mãe, do que com o parto espontâneo», sublinha o obstetra, ciente de que por mais que a ciência médica tenha evoluído ao longo das últimas décadas ainda está longe de ter alcançado a perfeição.
NO REINO DA EPIDURAL
O tempo tem-se encarregado de ir provando à medicina que a Natureza é sábia e os excessos se pagam caro. Os partos que antes se preferiam assépticos e tecnológicos, são agora vistos como um caminho tortuoso, sobretudo quando recheado de intervenções desaconselhadas pela própria Organização Mundial da Saúde (ver caixa).
Foi o alívio da dor que levou a maioria das mulheres a trocar o parto no domicílio pelo parto hospitalar, que a partir dos anos 70 se tornou um procedimento normal em Portugal. Mas no momento em que as mulheres deixaram de confiar no seu corpo e passaram a confiar mais nos procedimentos médicos, as rotinas instalaram-se. Bastou um pequeno salto para que a epidural entrasse de armas e bagagens, como se fosse a melhor coisa do mundo.
Para muitas mulheres, é-o seguramente, até porque «há pessoas que suportam melhor a dor e outras que são mais fracas», como explica Manuel Meirinho. Apesar de defender que «o ideal é o parto espontâneo com contracções normais», este médico não recusa o mérito da epidural, desde que «devidamente acompanhada».
Já a doula Luísa Condeço, embora não seja defensora da epidural também não é contra. No seu entender, o que é fundamental «é perceber porque é que a mulher tem sensibilidade à dor», e na maior parte das vezes isso implica «escavar, e fazer um trabalho profundo», para o qual nem todas as mulheres estão preparadas.Já no que toca à cesariana, ambos os profissionais recusam-na como um procedimento rotineiro, mas as evidências dos números portugueses confirmarem que esse é o caminho que o país tem vindo a traçar.
Cerca de 33 por cento dos partos realizados em Portugal são por cesariana, um número que o relatório Europeu de Saúde Perinatal de 2008 destacou como elevado e indicador de má prática clínica, e a que se junta ainda uma elevadíssima taxa de 80 por cento nas episiotomias.
O SEGREDO É O MEIO-TERMO
Olhando para o lado positivo dos números portugueses, nem tudo é mau. A mortalidade perinatal, que nos anos 60 era quase de 40 em cada mil partos, está abaixo dos 3,5/4 por mil. «Portugal está, neste momento, entre os dez países do mundo com mais baixa taxa de mortalidade infantil», lembra o ginecologista-obstetra João Dória Nóbrega, sublinhando que é um feito notável. Agora, o que é preciso é «andar atrás do factor evitável», acrescenta.
Para este especialista, o simples facto de estarmos «a questionar o que se perdeu» pelo caminho já é um verdadeiro «sinal de progresso». O segredo será «encontrar o meio-termo», o que na sua opinião passa sobretudo por uma mudança na forma como os hospitais encaram os partos.
«Os hospitais é que têm de mudar, de se adaptar às novas realidades», defende João Dória Nóbrega, explicando que um bom começo seria todos terem uma zona com «aspecto familiar e caseiro», onde «a mulher não se sinta num hospital» e possa «ter os parentes por perto», com a garantia e a segurança de estar «perto da zona técnica que pode dar apoio».
A parteira Glória Charrua vai um pouco mais longe do que o ginecologista-obstetra e reivindica que «devia haver, em Lisboa, uma casa de partos». A sua própria casa já serviu várias vezes como casa de apoio a partos, que pela força das circunstâncias acabaram por ter lugar lá. Por isso mesmo a parteira reconhece a importância de ter um lugar adequado para o efeito, fora do ambiente hospital e sem qualquer intervenção médica, mas, ainda assim, suficientemente perto de um hospital para quando for necessário apoio de emergência.
Entretanto, há outras mudanças a fazer, sobretudo nas mentalidades. «É preciso voltar a olhar para a morte e para o nascimento como os momentos mais profundos da vida», lembra a doula Luísa Condeço, para quem a grande revolução do parto terá de ser feita pelas próprias pessoas.
Se o parto antigamente era «um negócio de mulheres e só de mulheres», como lembra João Dória Nóbrega, nos dias de hoje tem sido um negócio de clínicas e hospitais. Agora, o que é preciso é que deixe de ser visto como um negócio e passe a ser o que sempre devia ter sido: um assunto de família.
PROCEDIMENTOS DESACONSELHADOS PELA OMS
*O uso rotineiro de enema (clister), exame rectal e tricotomia (rapagem dos pêlos púbicos);
*O uso rotineiro da posição deitada durante o trabalho de parto e durante o parto;
*O uso excessivo ou rotineiro de episiotomia;
*Os esforços de puxo prolongados e dirigidos durante o período expulsivo (manobra de Valsalva);
*O uso abusivo de ocitocina artificial (colocada no soro).
CAMINHOS PARA UM PARTO MAIS NATURAL
* Elaborar um plano de nascimento, determinando onde, como e por quem será realizado o parto;
* Respeitar a escolha da mãe ou do casal sobre o local do parto, depois destes terem sido devidamente esclarecidos e informados;
* Oferecer à mulher ou ao casal todas as informações e explicações que estes necessitem ou desejem;
* Dar liberdade de posição e de movimentos durante o trabalho de parto;
* Facultar o contacto precoce, pele a pele, entre a mãe e o bebé logo após o parto, bem como o início da amamentação na primeira hora do pós-parto.
Fonte: pais & Filhos
sábado, 4 de dezembro de 2010
BISFENOL A
Finalmente a UE vai proibir a comercialização de biberões que contenham bisfenol A!!
O bisfenol A para quem não sabe pode ser responsável por problemas no desenvolvimento do corpo humano, tumores, problemas no sistema imunitário, etc..
Esta proibição entrará em vigor lá para meio de 2011, por isso até lá tenham atenção ao que compram para os vosso filhotes!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
bebés vão receber fraldas reutilizáveis!!
Que linda iniciativa!!!=)
Para assinalar a Semana Europeia de Prevenção de Resíduos, que decorre até domingo, duas empresas vão distribuir fraldas reutilizáveis pelas maternidades portuguesas.
A Algar, empresa que gere e trata os resíduos no Algarve, numa parceria com Quercus e a EGF, Empresa Geral do Fomento, vão dar fraldas reutilizáveis aos bebés que nascerem esta semana na região.
Em comunicado, a Algar diz que o projecto «Fraldinhas» visa dar a conhecer esta solução aos pais, uma vez que a quantidade de resíduos provenientes das fraldas descartáveis está a aumentar.
A Ecologicalkids, em conjunto com a Secretaria de Estado do Ambiente, a EGF e a Quercus, vai distribuir também fraldas reutilizáveis nas maternidades e principais centros hospitalares de Portugal Continental.
Ambas as campanhas pretendem lembrar que ainda não existem ainda soluções de reciclagem em Portugal para as fraldas descartáveis, pelo que as reutilizáveis são uma boa alternativa para contribuir para a prevenção de produção de resíduos.
Lembram também que as fraldas de pano podem diminuir o risco de assaduras na pele e que são mais económicas.
As fraldas reutilizáveis são de pano, mas têm o formato de uma fralda descartável normal, o que as torna muito mais fáceis de colocar, pois não necessitam de capas impermeáveis, dobras especiais, alfinetes, nem de serem passadas a ferro.
Apesar de serem de tecido, têm na sua composição fibras especiais que permitem a absorção total dos cocós e chichis. Existem vários tipos de fraldas reutilizáveis. “Tudo em um”, ou seja, com as partes mais absorventes cosidas, ou com um bolso que permite pôr e tirar as partes absorventes.
Saiba mais sobre fraldas reutilizáveis em:
www.ecologicalkids.pt
www.ecobebes.com
Fonte: Pais & Filhos
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Laura Gutaman em português!!
Fianlmente em Português o primeiro livro da Laura Gutman!!
Não percam, vale mesmo a pena!!
Obrigado pela noticia Catarina!!=)
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Ginástica pré parto!
Experimentem, mas sempre com cuidado e oiçam o que o vosso corpo voz diz, respeitem o vosso ritmo e resistência.
Nos exercícios com a bola tenham sempre em atenção o vosso ponto de equilíbrio.
Divirtam-se!=)
sábado, 30 de outubro de 2010
Ocitocina masculina faz bons pais
As hormonas responsáveis pela vinculação e pela amamentação, a ocitocina e a prolactina, são conhecidas pelo seu papel no parto e pós-parto. Mas, afinal, as mulheres não detêm o exclusivo deste coquetail hormonal. Pela primeira vez, foi detectado que também os homens têm uma subida dos níveis destas duas hormonas e que esta é importante para que criem laços com o bebé recém-nascido.
Foram medidos os níveis hormonais de pais recentes, durante os primeiros seis meses de vida dos bebés. Para além disso, foram filmados em momentos de contacto e brincadeira com os filhos. Os investigadores detectaram uma relação inequívoca entre os mais elevados níveis de ocitocina e prolactina e o maior apego e capacidade de comunicação com os bebés.
A autora do estudo, investigadora na Universidade de Bar Ilan, Israel, acredita que esta subida hormonal é uma estratégia da natureza para facilitar o estabelecimento de laços entre os homens e os seus filhos nos pirmeiros meses de vida.
Mas se é são os processos do parto e da amamentação que provocam as alterações hormonais nas mulheres, o que fará com que os homens passem por um processo semelhante? Os investigadores acreditam que o simples contacto com o bebé possa desencadear essas alterações.
Tabaco aumenta risco de gravidez ectópica
Uma das causas da gravidez ectópica é um componente químico existente no tabaco. A descoberta foi feita na Universidade de Edimburgo.
A proteína PROKR1 tem a função de promover a implantação do ovo no útero. O tabaco faz com que essa proteína se desenvolva demasiado e esteja presente também nas trompas, o que que aumenta os riscos de a implantação ocorrer fora do útero, provocando a chamada gravidez ectópica.
Os investigadores descobriram que entre as mulheres que fumam e a quem aconteceu uma gravidez ectópica, os níveis de PROKR1 nas trompas são duas vezes mais elevados do que nas mulheres que não fumam e que já tiveram uma gravidez saudável.
A função desta proteína, acreditam os especialistas, é evitar a contracção muscular do útero e assim favorecer a implantação. No entanto, se essa acção ocorre nas trompas há uma inibição dos movimentos musculares o que dificulta a tranferência e progreessão do ovo até ao útero.
Estima-se que o tabaco aumente a probabilidade de uma gravidez ectópica mais do que quatro vezes. Uma em cada 50 gravidezes, no mundo ocidental, é uma gravidez ectópica. Esta é a principal causa de mortalidade materna nos primeiros três meses de gravidez.
A implantação do ovo na trompa pode levar à ruptura da trompa e consequente hemorragia interna que pode provocar sérios problemas de fertilidade no futuro e pode conduzir à morte da mulher.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
aprender em liberdade!
Learn Free from Lillian Mauser-Carter on Vimeo.
Learn Free é um documentário sobre o unschooling (desescolarização), uma filosofia educacional que afirma que as crianças aprendem melhor seguindo os seus próprios interesses e vivendo a vida - e não submetendo-se aos ditames do sistema educacional compulsório.
Os nossos antepassados ancestrais educavam melhor os filhos.
A evolução tecnológica não trouxe melhorias à forma de educarmos as crianças. Pelo contrário. Nas sociedades humanas do Neolítico, as práticas educativas criavam adultos com melhor saúde mental e mais empatia pelo outro.
Os pais de hoje passam menos tempo com as suas crianças do que na Idade do Gelo. Darcia Narvaez, psicóloga americana da Universidade de Notre Dame, Indiana, comparou os métodos educativos de pais com filhos de três anos usados na actualidade com as práticas de sociedades humanas muito antigas. E concluiu que não estamos a educar melhor.
As práticas actuais estão muito longe das práticas do passado e os pais têm hoje mais dificuldade em assegurar bem-estar e transmitir valores morais. Por isso, as crianças têm mais problemas de saúde mental
Ao contrário do que acontece hoje, as mães respondiam prontamente ao choro do bebé e amamentavam os filhos até aos cinco anos. Esta proximidade mantém o bebé calmo nos anos decisivos de formação da personalidade.
Nas comunidades humanas antigas, os bebés e crianças mais novas tinham muito mais tempo de contacto físico com as mães e não havia maus tratos como forma de educar.
As crianças hoje não recebem o alimento emociaonal necessário, nos primeiros anos, e tendem por isso a ser mais centradas em si próprias e ansioasas, faltando-lhes a empatia e compaixão pelos os outros, características das crianças que crescem em famílias mais disponíveis e atentas às suas necessidades.
Hoje, os bebés passam muito tempo em utensílios de puericultura modernos que os afastam das mães, como os carros de passeio ou as cadeiras de carro e de mesa. Por outro lado, apenas 15 por cento das mães amamenta até aos 12 meses. As famílias numerosas são raras e a brincadeira livre é uma realidade que desde os anos 70 tende a ser cada vez mais rara.
O que se perdeu
Práticas que deixámos para trás e que fazem falta para criar adultos mais saudáveis e seguros:
Muito contacto físico e resposta pronta ao choro do bebé. Hoje fala-se nos perigos de mimar demasiado, na vantagem de deixar o bebé chorar, e procura-se que o bebé se habitue a estar desde cedo sozinho no seu quarto. (Para muitas culturas que mantêm costumes ancestrais a ideia de uma cama de grades é considerada uma violência)
Amamentação até aos dois a cinco anos
Vários adultos prestadores de cuidados à criança, família e pessoas próximas do pai e da mãe
Brincadeira livre com amigos de todas as idades
Parto natural, com toda a explosão hormonal que se segue e que proporciona uma vinculação forte e muita energia para cuidar do bebé
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Meditação na gravidez
A meditação faz diminuir a adrenalina, o cortisol e o ácido lático, regulariza a pressão arterial, suaviza a respiração e os batimentos cardíacos e diminui as insónias.
O obstetra Roberto Cardoso (que fez um estudo sobre os benefícios da meditação nas mulheres grávidas) afirma que a meditação tem como benefício ensinar as grávidas a lidar com a ansiedade:
«A mulher grávida tem níveis peculiares de ansiedade, que crescem à medida que a gravidez se desenvolve. A meditação vem sendo citada como um interessante método de relaxamento dentro do meio médico, mas ainda não havia quase nenhum registro sobre como essa técnica poderia ser útil na redução da ansiedade da gravidez.»
Após acompanhar 169 grávidas, verificou que as mulheres que praticaram a meditação tiveram um aumento simbólico no nível de bem-estar, alegaram sentir menos tensões musculares, e afirmaram estar mais tranquilas e seguras para enfrentar e aceitar as mudanças psicológicas e físicas causadas pela gravidez.
Nos Estados Unidos, foram feitos estudos na Universidade de Berkley que apontaram que a meditação na gravidez equilibra as funções hormonais na mulher, aumentando a quantidade de hormonas que provocam a sensação de bem-estar, entre essas substâncias estão o DHEA e a melatonina.
Meditar nos meses que antecedem o nascimento da criança diminui também o risco de pré-eclampsia. Os estudos apontaram que no parto, o efeito da prática ajuda a diminuir em 56 por cento a necessidade de cesarianas e de 85 por cento a de anestesias.
sábado, 4 de setembro de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Feira Maternidade Natural
http://encontromaternidadenatural.blogspot.com/
Não percam!!=)
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Amamentar salva vidas!
Apenas «35 por cento dos bebés são amamentados com leite materno durante os primeiros seis meses de vida», afirmou Elisabeth Mason, directora de Saúde da Criança e do Adolescente, da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Estas declarações foram feitas no âmbito da Semana Mundial da Amamentação, que se comemora esta semana, de 1 a 7 de Agosto. Trata-se de um evento - celebrado desde 1992 por iniciativa da World Alliance for Breastfeeding Action - com o objectivo de difundir o aleitamento materno como veículo de saúde e bem-estar.
A percentagem de bebés amamentados exclusivamente com leite materno nos primeiros seis meses é reduzida, quando se acredita que prolongar esse período até que as crianças completem dois anos de vida «salvaria, anualmente, a vida de 1,5 milhões de crianças com idade inferior a cinco anos».
De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, «a desnutrição é responsável por um terço dos 8,8 milhões de mortes por ano entre crianças menores de cinco anos». A OMS recomenda ainda um acompanhamento médico rigoroso, uma vez que uma boa amamentação é imprescindível ao crescimento do bebé, pois «assegura os nutrientes essenciais para um desenvolvimento saudável».
Para promover os benefícios da amamentação, a OMS, em cooperação com a UNICEF, criou um programa com os “dez passos para uma amamentação bem-sucedida”.
1. Ter uma política de promoção do aleitamento materno, afixada, a transmitir regularmente a toda a equipa de cuidados de saúde.
2. Dar formação à equipa de cuidados de saúde para que implemente esta política.
3. Informar todas as grávidas sobre as vantagens e a prática do aleitamento materno.
4. Ajudar as mães a iniciarem o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento.
5. Mostrar às mães como amamentar e manter a lactação, mesmo que tenham de ser separadas dos seus filhos temporariamente.
6. Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou líquido além do leite materno, a não ser que seja segundo indicação médica.
7. Praticar o alojamento conjunto: permitir que as mães e os bebés permaneçam juntos 24 horas por dia.
8. Dar de mamar sempre que o bebé queira.
9. Não dar tetinas ou chupetas às crianças amamentadas ao peito, até que esteja bem estabelecida a amamentação.
10. Encorajar a criação de grupos de apoio ao aleitamento materno, encaminhando as mães para estes, após a alta do hospital ou da maternidade.
Fonte: Iol mãe
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Co-sleeping!
Neste blog podem ver mais sobre o assunto co-sleeping!
http://www.cuatroenlacama.com/search/label/Colecho
Aconselho vivamente a fazerem o mesmo, é tão bom!!
Ecografia!
Podem ler aqui:
http://sverigesradio.se/cgi-bin/international/nyhetssidor/artikel.asp?nyheter=1&programid=2054&artikel=3826444
Fonte: Gravidas em forma
domingo, 25 de julho de 2010
Mãos na terra!
Jardinar promove as capacidades mentais das crianças. É uma actividade a ser explorada nas escolas, com inúmeras vantagens.
Jardinagem e horticultura são actividades que trazem inúmeros benefícios às crianças. No âmbito de um estudo realizado pela (RHS), Royal Horticultural Societydo Reino Unido, foram inquiridos 1300 professores de 10 escolas e concluiu-se que naquelas em que a jardinagem e a horticultura fazem parte das actividades propostas, as crianças são mais resilientes e confiantes e tendem a adquirir hábitos de vida mais saudáveis. Para além disso, nota-se mais vontade de aprender nessas crianças. A literacia e as competências matemáricas destas crianças são superiores ao verificado noutras escolas.
Os investigadores consideram que a jardinagem deve passar a ser usada nas escolas como uma ferramenta vital para a aprendizagem e não apenas como uma simpática actividade extra-curricular. «As escolas que integram os jardins no seu currículo estão a desenvolver crianças mais aptas a responder aos desafios da vida adulta», considera Simon Thornton Wood, da RHS.
A imprevisibilidade que está presente nos projectos de ardinagem e horticultura, em que muitas variáveis podem afectar o resultado final, obriga as crianças a serem mais flexíveis, a pensarem por si mesmas e torna-as mais eficazes na resolução de problemas.
Se a escola do seu filho não tem horta pedagógica nem jardim (ou se educa em casa), que tal começar a promover umas sessões de jardinagem com ele, no canteiro lá de casa?
Fonte: Mãe IOL
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Pen Magor!
sexta-feira, 9 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Mal me quer!
Denunciar o abuso obstétrico
Mal Me Quer é um novo projecto que pretende denunciar e alertar para as más práticas obstétricas em Portugal.
Com este site, querem dar a conhecer o abuso obstétrico e promover uma atitude pró-activa por parte das mulheres, no sentido de as ajudar a preveni-lo e de as apoiar no confronto com as situações de abuso. Outro objectivo é sensibilizar os profissionais de saúde para o fenómeno do abuso obstétrico, na esperança de que possam ver neste projecto não um ataque ao trabalho que desenvolvem - tantas vezes sujeito a constrangimentos propiciadores do abuso involuntário - mas uma luz sobre o tanto que ainda está por fazer. O que é o abuso obstétrico? Quais as suas causas? Quais as consequências? Como prevenir? Como agir? São estas algumas das questões a que este novo projecto procura responder, colocando informação e testemunhos comentados à disposição de todos os que consultam o site.Decorreram cinco anos desde que se começou a alertar a opinião pública dapara as práticas desactualizadas, sem fundamento científico, que vigoram ainda na obstetrícia praticada em Portugal. Na sua apresentação o mal me quer, declara que tem por objectivo, de uma forma construtiva, simples e fundamentada, dar a conhecer esta realidade que tanto afecta, fisíca e emocionalmente, mães, bebés e pais.
A iniciativa é de um grupo de mulheres que se sentiram mal tratadas ao longo do seu trabalho de parto e que vieram a reconhecer ter sido alvo de abuso obstétrico.
Chá verde na gravidez
Se está grávida, evite tomar chá verde.
A absorção de ácido fólico fica reduzida quando se toma chá verde regularmente.
Substâncias presentes no chá verde - as taminas - inibem a absorção de ácido fólico por parte da mãe. A descoberta foi feita por acaso, quando se estudava o efeito preventivo deste chá para certos tipos de cancro.
O ácido fólico é um nutriente fundamental para o desenvolvimento fetal, nomeadamente prevenindo defeitos do tubo neural, e por isso é especialmente importante que as grávidas aumentem a sua dose diária. Previne também o aparecimento de problemas de coração, lábio leporino e o desenvolvimento de alguns tipos de cancro na infância.
Mulheres que consomem mais de três chávenas de chá verde por dia durante a gravidez têm três vezes mais probabilidades de dar à luz um bebé com Espinha Bífida, um dos problemas congénitos mais frequentes.
O primeiro trimestre é o mais crítico por isso o suplemento de ácido fólico deve começar a ser tomado ainda antes da confirmação da gravidez. Moderar o consumo de chá verde sobretudo durante este período é, portanto, recomendável. Tal como evitar tomá-lo durante ou logo após as refeições.
Outro efeito já conhecido do chá verde é limitar a absorção de ferro, outra razão que deve levar as grávidas a moderar o seu consumo. Apesar de ser menos rico em cafeína do que o café e o chá preto, e por isso ser a escolha natural de muitas grávidas, esta não é uma boa opção como bebida regular para quem está à espera de bebé.
Tirando a fase da gravidez, o chá verde tem muitos benefícios para a saúde e tomá-lo é, seguramente um bom hábito. No entanto, prefira sempre fazê-lo fora das refeições.
Fonte: Iol mãe
Gelados aumentam a fertilidade!
Esta foi a conclusão de um estudo norte-americano que acompanhou durante oito anos mais de 18 mil mulheres, com idades entre os 24 e os 42 anos, que apresentavam dificuldades em engravidar.
De dois em dois anos, as voluntárias responderam a questões como se tinham tentado ter um filho, se essas tentativas já duravam há mais de um ano e, em caso de dificuldade, se sabiam a razão. Além disso, deram ainda informações sobre os seus hábitos alimentares.
No final da pesquisa, os investigadores do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, constataram que as mulheres que consumiam diariamente pelo menos duas porções de gelados tinham 85% mais probabilidades de ovular do que aquelas que não o consumiam.
O estudo revelou ainda que a guloseima diminui em 22% o risco de infertilidade. As mulheres que comem gelados cremosos, pelo menos duas vezes por semana, têm um risco de esterilidade 38% menor do que aquelas que não o fazem.
Os investigadores explicam que a gordura presente no gelado tem substâncias que melhoram o funcionamento dos ovários, facilitam a produção de hormonas sexuais e aumentam a fertilidade.
terça-feira, 29 de junho de 2010
5º Aniversário Doulas de Portugal!!
Parabéns a nós todas!!
Obrigado Cat pelo lindo filme!=)
terça-feira, 22 de junho de 2010
Riscos da alimentação com leite artificial!
Riscos da alimentação com leite artificial
Para o ambiente, alimentar com leite artificial aumenta o consumo de recursos que começam a escassear, e a acumulação de lixo não-biodegradável. Para a sociedade, há repercussões nos orçamentos familiar e do estado e consequências relacionadas com a alteração da vinculação mãe-bebé.
Procurou-se com este artigo reforçar a importância da promoção, protecção e apoio do aleitamento materno.
Mónica Pina,Carlo Volpato
P.S: Se quiserem o artigo completo podem me pedir por email!
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Hora da massagem!
Não?
Então tirem 20 minutos e
ofereçam-lhe uma massagem
bem rica em amor e cheia de miminho!
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Lindo!
Sou muito feliz com o que faço.
=)Agora para vocês:
LINDAAAA reportagem fotográfica!!
http://www.lifeinmotionphotography.com/slideshows/amerlyn/
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Doulas de Portugal!!!=)
Sim, somos nós.
Com muito orgulho... e principalmente muito amor e colo para dar=)
Obrigado Cat!!
Todos os partos são lindos
Nasceu uma linda família.
=)
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Born in the caul!
(Nascido dentro da membrana fetal)
Diz-se ser uma bênção especial nascer dentro da membrana fetal. Isto significa que o saco amniótico não se rompe durante o parto e a cabeça é nascida ainda coberta com a membrana fetal.
Não acontece muito frequentemente em partos naturais. E quase nunca acontece em partos hospitalares porque as "águas" são muitas vezes rompidas artificialmente. Há quem diga que uma criança nascida desta maneira pode ter poderes intuitivos especiais, estar destinada a ser uma parteira, a ter uma sorte extraordinária ou a nunca morrer de afogamento.
Em todo o caso, estas são fotografias incríveis. Desde o parto até os braços da mãe dura menos de um minuto.
Traduzido por: Sofia Costa
http://www.birthingway.com/caul.htm
sexta-feira, 7 de maio de 2010
1º Retiro de preparação para um Parto Suave!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Novidades quase a nascer...
Só digo que as futuras mamãs vão com certeza gostar!!
E mais não digo...
xiuuu=)
P.S: Parabéns a mim e a todas as minhas lindas colegas espalhadas pelo mundo!!
Maio é o mês internacional da Doula!=)
Bolsa intacta!!
Uma bolsa de liquido amniótico intacta!!Sem palavras.
Vejam o artigo completo da doula Patti Ramos aqui:
http://www.doulapattiramos.com/2009/03/amniotic-breast.html
E o site dela aqui:
http://www.pattiramos.com/
quarta-feira, 5 de maio de 2010
“MULHERES DA TERRA. MULHERES NA TERRA”
“MULHERES DA TERRA.
MULHERES NA TERRA”
28, 29 e 30 de Maio
O Fojo é um espaço onde se pode escutar o silêncio interior e partir em busca da realização como seres humanos ao cuidar da terra e das pessoas, com amor e partilha. Através da observação, do design, da acção e das experiências, através da arte e de fazer a nossa parte, pois só assim, juntos e ligados à natureza, podemos crescer. O Fojo é ainda um espaço vocacionado para a realização de cursos, workshops, voluntariado, actividades, encontros, visitas...
Assim, O FOJO acolhe nesta que será a 10ª Experiência de Permacultura n’O Fojo, o evento “MULHERES DA TERRA. MULHERES NA TERRA”. Este encontro é dedicado à reflexão e ao debate de ideias e experiências, de e para mulheres.
“MULHERES DA TERRA. MULHERES NA TERRA” surge primeiramente porque constatámos, pelas pessoas que nos visitam n’O Fojo, que a maioria é do sexo masculino. Este facto começou a despertar em nós várias questões…
Nos dias que correm andamos, homens e mulheres, um pouco desligados da nossa essência. Do nosso propósito. Este momento universal nos propõe este desafio, que é o de celebrar e revigorar a ligação entre a energia feminina e a energia da Natureza.
A Mãe Terra é fonte da energia do “Sagrado Feminino”, que faz parte de nós e se encontra adormecida.
Ao tocarmos na terra, ao nos ligarmos aos ritmos da Natureza vamo-nos sintonizar novamente, vamos simplesmente ser, ao libertar preconceitos e condicionalismos, e nos vamos sentir mais conscientes daquilo que somos. Vamos juntas atingir o equilíbrio. Vamos dar as mãos e perceber que somos um só e que a nossa missão é superior a qualquer emergência terrena.
Acontece nos dias 28, 29 e 30 de Maio. A chegada, acontece na Sexta-Feira dia 28 a partir das 18h para preparar o acampamento e garantirmos que não há atraso no início das actividades no Sábado bem cedo. As actividades vão se iniciar pelas 9h30 de Sábado, sendo que a partir desta hora não haverá contacto telefónico disponível. É muito importante cumprirmos os horários pois temos um programa preenchido de actividades e não queremos interromper o fluir na energia!
A entrada é exclusiva para mulheres. Pedimos que respeitem este ponto e que venham sozinhas ou acompanhadas da vossa melhor amiga. Companheiros e filhos terão muitas outras oportunidades para estarem connosco n’O Fojo.
Este é o primeiro de muitos ENCONTROS FEMININOS N’O FOJO. É aberto a todas as mulheres COM PRÉVIA INSCRIÇÃO, com o número limite de 20 participantes e, neste primeiro evento, não haverá pagamento, apenas existirá uma caixa de donativos para O Fojo e para a organização do evento.
Para dúvidas e inscrições liguem para Ana Filipa Santos: 912 443 597 ou info.fojo@gmail.com
TRAZER:
Trazer algo preparado para o almoço e jantar de Sábado.
Trazer comida para partilhar nos pequenos-almoços/lanches e um ingrediente para fazermos o almoço de domingo.
Roupa confortável para fazer meditação, dança e estar sentada no chão.
Roupa quente para a noite.
Material de acampamento.
Uma fotografia de quando era criança.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Fotografias Parto natural
Natural, pacifico, cheio de amor, no seio da família e com a presença de uma doula e de uma parteira.
Todos nós temos este direito sabiam?
A vida é feita de caminhos e escolhas, cabe nos a nós conhecer e escolher o melhor para nós.
terça-feira, 27 de abril de 2010
O corpo feminino...
Leiam-no sff!!
"Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor idéia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheiinhas, femininas... essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.
Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.
A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam conosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês, porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em Setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (sem sabotagem e sem sofrer); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos. Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se! A beleza é tudo isto."
Já meditou hoje?
Está grávida?
Sabia que a meditação faz diminuir a adrenalina, o cortisol e o ácido lático, regulariza a pressão arterial, suaviza a respiração e os batimentos cardíacos e diminui as insónias?Além de proporcionar á mãe e ao bebé um relaxamento profundo e bem-estar?
Mães que meditão aprendem a se sentirem mais tranquilas, menos ansiosas e com menos tensões musculares!
Meditar também ajuda a mãe a conseguir lidar melhor com a dor durante o parto, estar mais relaxada e consequentemente ter uma parto mais suave e rápido!
Dito isto,
já meditou hoje?=)
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Uaaaauuuuu!! Leite materno combate cancro!!!
Leite materno combate cancro
O composto agora descoberto pode transformar-se numa substância comum para o tratamento oncológico, no espaço de cinco anos.
As vantagens da amamentação exclusiva dos bebés acabam de ganhar um forte argumento com a descoberta, feita por uma equipa da Universidade de Gotemburgo, de que o leite materno possui um composto que ataca decisivamente as células cancerígenas e que pode ser decisivo na prevenção oncológica desde muito cedo.
Denominado HAMLET – da expressão inglesa «Human Alpha-lactalbumin Made Lethal to Tumor Cells» – o composto foi posto à prova em inúmeros testes clínicos, tendo os cientistas descoberto que é decisivo em casos de cancro da bexiga e outros 40 tipos diferentes de patologias oncológicas. E, mais crucial ainda, a substância parece não afectar as células saudáveis, ou seja, não causa os habituais efeitos secundários relacionados com outros tratamentos, como é o caso, por exemplo, da quimioterapia.
Roger Karlsson, da Universidade de Gotemburgo, afirma que o HAMLET «é produzido através da combinação da alfa-lactalbumina do leite materno com o ácido oleico presente no estômago dos bebés» e «ataca o núcleo das células tumorais», para além de «espoletar os mecanismos de morte celular programada». O especialista revelou ainda que o HAMLET foi descoberto por acaso, quando a equipa que dirige «estava à procura de substâncias antibióticas do leite materno».
Os primeiros testes determinaram, segundo o mesmo cientista, redução dos tumores em pacientes com cancro na bexiga que foram injectados com o HAMLET. Numa entrevista ao jornal britânico Telegraph, Karlsson afirmou que o próximo passo é o de determinar de que forma o composto poderá vir a ser usado em larga escala. Algo que deverá acontecer «no espaço de cinco anos e como complemento aos processos de qumioterapia».
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Noticia sobre o worshop
“O parto é como fazer amor”
Em: Quarta, 14 de Abril de 2010
Uma “maternidade natural” e um “parto mais humanizado” são o que pretendem as doulas quando intervêm num parto, cumprindo sempre os objectivos da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A doula tem formação na área da saúde da maternidade, e ajuda a futura mãe desde os primeiros passos, acompanhando a grávida antes e após o parto. Mas “quem faz o parto é a mãe” acrescenta a doula Sofia Costa, que esteve pela segunda vez na loja “Ponto já” no dia 7 de Abril. As doulas apenas “esclarecem as mães com terapias alternativas, informando e encaminhando as futuras mães”, sempre acompanhadas em todo o processo de gravidez.
Desde a alimentação às emoções, tudo deve ser cuidado, pois as futuras mães não devem aderir a uma atitude de desleixo. «Estar grávida não é desculpa para comer tudo que se quer, porque se vai engordar de qualquer maneira. Tudo que comemos o bebé come também, havendo bebés que nascem já com problemas de obesidade. O que nós sentimos, o bebé sente de igual modo. Gravidez é desculpa sim mas para estar bem, deixando os problemas para os outros, tentando irritar-se o menos possível, escolhendo sempre uma atitude positiva».
Estar calma e ter um suporte físico é muito importante. “O toque por exemplo, é um gesto que se perdeu na nossa sociedade, ao qual não se dá hoje grande relevância” afirma Sofia Costa. O trabalho emocional é grande para se preparar um parto melhor e menos doloroso, pois como afirmou a doula “não se apaga de ânimo leve o que se ouve desde que nascemos, o horror que ouvimos há 20 ou 30 anos”.
A oradora convidada apresentou alguns conselhos às futuras mães, tais como a grávida ter visualizações de como quer o seu parto, imaginando um parto suave. A meditação, a dança do ventre, o yoga, podem ser métodos excelentes pelas endorfinas que libertam, assim como o estado que calma que provocam. Embora a prática de qualquer exercício seja positiva, “estes em específico têm resultados excelentes na gravidez”, acrescentou.
A importância de um lugar seguro, tranquilo e calmo durante o parto, com pouca luz e o menos gente possível é considerável para a grávida conseguir relaxar, pois “o parto deve ser como fazer amor”. Após obtida a tranquilidade e a calma necessárias resulta a libertação de endorfinas para um parto “com menos dor e mais prazer, o que nem sempre é possível nos partos hospitalares, embora já se comecem a praticar partos naturais nestes locais”, sustentou a doula.
Segundo as doulas, há cinco necessidades básicas no trabalho de parto: o silêncio; luz fraca; privacidade; segurança e conforto térmico (25º a 26º). Os diversos procedimentos hospitalares tomados normalmente em situações de partos provocam nas grávidas tensão e desconforto, alguns completamente contra os princípios da Organização Mundial da Saúde. Desde o soro, que proíbe a mulher de comer e beber, à rapidez com que procura fazer o parto o mais depressa possível, acabam por provocar um estado de ansiedade e adrenalina que pode até parar o trabalho de parto. Um bebé pode demorar mais de três dias a nascer, mesmo depois de a grávida entrar em trabalho de parto. Defendeu ainda que “o nosso corpo está preparado, somos feitas para parir! É só dar-lhe o tempo que necessita”.
Em relação a questão da segurança, garante que em vários estudos realizados se verificou que é tão ou mais seguro parir em casa como no hospital. “O parto natural é seguro, e o enfermeiro obstetra assistente tem capacidade para socorrer a mãe em qualquer necessidade ou imprevisto. As grandes diferenças são os procedimentos hospitalares”.
Concluindo o esclarecimento, a doula salientou que a amamentação é muito importante para o recém-nascido, como também para a mãe. Comentando o problema que as mães colocam sobre não terem “bom leite para o bebé” referiu que “não há leite fraco, todo o leite da mãe é bom e o bebé nasce já a saber mamar”. O bebé não deve ingerir qualquer outro alimento até aos seis meses, e pode mamar até aos dois anos no mínimo, embora ele próprio saiba quando deve parar. “Além de ser um acto de amor, e dos nossos filhos precisarem de amor e muito carinho das mães, não é por isso que serão mimados, basta saber dizer não! Não confundindo amor com educação”.
Depois da notícia que prevê o fecho de uma das maternidades, Covilhã ou Castelo Branco, o parto natural pode ser uma alternativa e uma mais-valia.
Podem ver a noticia aqui:
http://www.urbi.ubi.pt/_urbi/pag.php?p=7667
Dançar dá saude e faz crescer (o bebé)!!
Lindo!!
Duet from Robin Cantrell on Vimeo.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Quimicos relacionados com puberdade precoce em raparigas
"Cientistas acreditam que químicos encontrados em latas de comida, vernizes para unhas e shampoos podem estar a desencadear a puberdade precoce em raparigas, pondo-as em grande risco de cancro e diabetes."
Chemicals found in food cans, nail varnish and shampoos could be triggering early puberty in girls, putting them at greater risk of cancer and diabetes, scientists believe.
Podem ver a noticia inteira aqui:
telegraph
terça-feira, 13 de abril de 2010
Comer e beber no parto!
Mais um estudo entre muitos outros que mostra que as grávidas podem e devem poder comer e beber durante o parto!Quando é que os nossos hospitais vão evoluir?Esperemos que em breve!!
Um novo estudo da Cochrane Library demonstrou que, para grávidas de baixo risco, não há razão para limitar a ingestão de alimentos e líquidos duranto o trabalho de parto.
Foram revistos cinco estudos que envolveram mais de 3100 mulheres.
Há décadas que as mulheres são impedidas, nos hospitais e maternidades, de beber ou comer durante o trabalho de parto, fundamentalmente para prevenir situações em que seja necessário recorrer a anestesia geral para realização de uma cesariana. A inalação de alimentos ou líquidos regurgitados é um risco durante a anestesia. Acontece que as técnicas de anestesia já evouiram muito desde os anos 40, época em que surgiram os primeiros estudos que aconselhavam a prática do jejum para as mulheres em trabalho de parto. A anestesia geral é mais segura e há hoje mais recurso a anestesia epidural para realização de cesarianas.
Na mesma linha da revisão da Cochrane, o Colégio Americano de Ginecologia e Obstetrícia publicou um comunicado dirigido aos médicos onde se informava as grávidas sem riscos nem complicações poderiam, durante o parto, beber pequenas quantidades de líquidos, como água, sumos de fruta sem polpa, chá, café, ou bebidas energizantes para desportistas.
A Cochrane Library é uma instituição internacional que reune e revê a investigação médica em diversas áreas.
Terra mulher
Terra Mulher
A mulher antiga era reverenciada e admirada pelos seus quadris largos e corpo robusto, pois, se assim fosse, seria considerada uma mulher mais fértil.
A Mãe Terra era celebrada em todos os seus ciclos e todos tinham um profundo sentimento de agradecimento pelo seu ventre fértil que gerava comida para todos.
Assim, a Terra e a Mulher eram sagradamente consideradas como as que davam a luz para uma nova vida. Seja a mulher com um filho, ou a terra com o alimento, as duas se sentiam muito próximas, pois sabiam e entendiam o prazer de parir.
Elas cantavam, a mulher com sua voz, e a terra com seus pássaros.
Elas dançavam, a mulher com suas ancas, e a terra com o seu vento nas árvores.
Elas se perfumavam, a mulher com sua essência natural, e a terra com suas flores.
Elas viviam alegremente, festejando e honrando cada momento juntas.
Se te recordares desse tempo, sentirás o quanto eras feliz. Sentirás o poder do conhecimento. Sentirás tua sabedoria ancestral, tua intuição e criatividade que foram perdidas por séculos de rejeição pela tua própria identidade.
Ama-te, mulher. Ama a tua essência. Ama o que te trouxe aqui. Ama e reconheça o Ser Total que és.
Retoma esse contacto com a tua melhor amiga, esse contacto que te impuseram a esconder, renegar, maltratar, alegando que era errado, insensato, ruim, incapaz. Não deixes que ninguém decida o que é melhor para ti. Tudo está aí dentro, basta conectar.
Entrega-te novamente àquele prazer sem rótulos, àquele prazer de estar simplesmente nua.
Por Simone Alves
Por favor toca-me...
Por favor toca-me...
Se sou teu bebé, por favor toca-me
Preciso do teu toque de formas que nunca poderás entender.
Não me laves e vistas e me alimentes apenas
Mas embala-me, beija a minha cara e acaricia o meu corpo.
O suave toque da tua mão transmite-me segurança e amor.
Se sou tua criança, por favor toca-me
Mesmo se me afasto ou te resisto.
Persiste, encontra maneiras de conhecer as minhas necessidades,
O teu abraço de boa noite adocica os meus sonhos
O teu toque durante o dia diz-me o que sentes por mim.
Se sou teu adolescente, por favor toca-me
Não penses que por estar a crescer
eu não preciso de saber que tu ainda gostas de mim
Eu preciso do teu abraço de amor, eu preciso da tua voz suave
Quando o caminho se torna difícil, a criança que há em mim ainda precisa de ti.
Se sou teu amigo, por favor toca-me
Não há como um abraço caloroso, para me dizer que gostas de mim.
Uma mão tranquilizante e amiga quando estou deprimido mostra-me que sou amado
E assegura-me que não estou sozinho.
O teu toque reconfortante pode ser o único que eu recebo.
Se sou teu parceiro sexual, por favor toca-me
podes pensar que a tua paixão seja suficiente
Mas só teus abraços afastam os meus medos
Preciso do teu toque suave e reconfortante
para me relembrar que sou amado por ser como sou.
Se sou teu filho crescido, por favor toca-me
Mesmo tendo a minha própria família para abraçar,
Ainda preciso do abraço da Mãe e do Pai quando dói
Como Pai tenho uma visão diferente
Eu aprecio-vos mais.
Se sou teu Pai idoso, por favor toca-me
Da mesma forma que era tocado quando era criança.
Dá-me a mão, senta-te perto de mim, dá-me força
E aquece o meu corpo cansado com o teu aconchego
Mesmo que a minha pele esteja enrugada e gasta,
Gosta de ser acariciada.
Phyllis K. Davis